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Aposta do pop-funk carioca quer 'levar amor e alegria para as pessoas'

Caio Big lança seu novo EP, o 'Big Moment', e comemora o sucesso de suas faixas nas plataformas digitais

Caio Big
Caio Big -
É na mistura de ritmos que Caio Luiz Miranda Travessos, mais conhecido como Caio Big, encontra a batida perfeita para criar suas canções. Aposta do pop-funk carioca, o cantor e compositor está chamando atenção no segmento com o sucesso da faixa Novinha da Zona Sul, além do lançamento de seu novo EP, o Big Moment. Com cinco faixas, o trabalho transita pelo funk, trazendo pitadas de um dos rimos mais populares da atualidade, a pisadinha.
Toda essa construção musical veio de berço. Nascido e criado na Boogie Woogie, comunidade da Ilha do Governador, Caio deseja compartilhar alegria através de sua arte. "A ideia de lançar esse EP partiu de um momento em que parei para analisar as músicas mais recentes que tinha produzido. Coincidentemente todas traziam ritmos diferentes que iam além do funk, logo vi que tinha a necessidade de serem lançadas em um projeto único, já que uma se conectava com a outra", explica o cantor, que já está de olho na folia. "Nada melhor que lançar esse projeto no Carnaval, pois todas as faixas são muito alegres e pra cima, totalmente propício para a época, impossível ouvir sem ter vontade de dançar", avalia.
E apesar da carreira recente, afinal, foi em maio de 2021 que Caio lançou sua primeira música nas plataformas digitais, ele já sabe muito bem onde quer chegar. Tudo com muita calma, claro! "A cada lançamento me sinto melhor, tenho mais vontade de criar! Mais vontade de alcançar novos públicos, e sou muito grato por todas as conquistas que estão ocorrendo desde o primeiro lançamento. Tenho certeza
que a cada degrau conquistado será um novo e grande melhor momento", conta ele, que tem se diz eclético. Sua playlist vai de Pedro Sampaio a Jorge Vercillo. "Seria uma honra compor e cantar com eles". 
Essa construção musical que abrange diferentes ritmos, no entanto, veio de família. Caio cresceu por entre os ensaios de Escolas de Samba, aflorando ainda mais seu interesse pela música. E dessa infância na Boogie Woogie, muitas boas recordações. "Lá foi o lugar onde eu fui muito feliz, minha infância toda. As pessoas
da comunidade tem hábito de se ajudar, não temos muito, então, aprendemos logo cedo a correr atrás dos nossos objetivos", diz ele que não mora mais na Ilha, mas mantém contato com os amigos da época. "Sempre vou lá. Quando criança eu amava brincar de cantar. Lembro-me de juntar com meus amigos para
dançar e cantar músicas da época, a gente ensaiava as apresentações que iríamos fazer em festas de
família. Era a minha brincadeira preferida, acho que já eram indícios de quem eu seria no futuro", conta.
A pluralidade cultural das periferias também fizeram parte da construção musical do cantor. "Meu artístico tem muito da comunidade, a criatividade, as histórias vividas, o modo de se reinventar, desde pequeno vi DJs, MCs, dançarinos, entre outras diversas profissões, que lutaram por sua arte e saíram da favela. As pessoas devem acreditar e investir nessas pessoas que vem da comunidade, é um local que tem muitos talentos escondidos, muitas vezes não valorizados", avalia Caio Big. 
Cheio de talentos, além de compor e produzir as músicas que canta, o carioca também cria seus próprios clipes. Toda a bagagem estética e musical que construiu ao longo da vida fez dele um artista curioso e cheio de inspiração. "A música faz parte da minha vida desde que estava na barriga da minha mãe, por ela ter
trabalhado em uma escola de samba por muitos anos de sua vida. E na comunidade a música é uma das formas que temos para nos expressar, juntou tudo e eu não tive como não me apaixonar pela música e querer através da minha voz levar amor e alegria para as pessoas", diz. 
'Devem acreditar'

Se hoje ele mistura diferentes ritmos em sua música, como apresenta no EP Big Moment, isso tudo veio também da pluralidade cultural das periferias. "Meu artístico tem muito da comunidade, a criatividade, as histórias vividas, o modo de se reinventar. Desde pequeno vi DJs, MCs, dançarinos, entre outras diversas profissões, que lutaram por sua arte e saíram da favela. As pessoas devem acreditar e investir nessas pessoas que vêm da comunidade. É um local que tem muitos talentos escondidos, muitas vezes não valorizados", avalia Caio Big.

Cheio de talentos, além de compor e produzir as músicas que canta, o carioca também cria seus próprios clipes. "A música faz parte da minha vida desde que estava na barriga da minha mãe, por ela ter trabalhado em uma escola de samba por muitos anos de sua vida. E na comunidade a música é uma das formas que temos para nos expressar. Juntou tudo e eu não tive como não me apaixonar pela música e querer através da minha voz levar amor e alegria para as pessoas", conta o artista.
Caio Big Natália Alves/ Palmer Assessoria de Divulgação
Caio Big Natália Alves/ Palmer Assessoria de Divulgação
Caio Big Natália Alves/ Palmer Assessoria de Divulgação

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