Alô Comunidade
Crianças e adolescentes no centro do debate climático na Maré
Por Meia Hora
Publicado em 10/08/2025 00:00:00 Atualizado em 10/08/2025 00:00:00A favela da Nova Holanda, no conjunto de 15 favelas da Maré, foi palco, na última sexta-feira, da Mini COP das Crias do Tijolinho, um evento onde crianças e adolescentes da Maré assumiram o protagonismo e compartilharam, com suas vozes e vivências, reflexões potentes sobre o mundo em que vivem e o futuro que desejavam construir.
Com a presença ilustre da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, e da Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o objetivo foi que as crianças e adolescentes do território da Maré fossem ouvidos, incluídos em espaços como a COP30 e propusessem formas mais inclusivas de participação, como murais, cartas e cartazes que expressassem as realidades desses territórios.
O evento foi uma realização do Instituto Crias do Tijolinho, um projeto sociocultural que teve como objetivo empoderar e protagonizar o público pueril. Idealizado em 2019 pela fotógrafa e ativista climática Kamila Camillo, o Instituto Crias do Tijolinho utilizou a fotografia, o grafite e outras linguagens visuais como ferramentas de expressão e registro do cotidiano feito pelas crianças do território. O Tijolinho é uma área localizada na Nova Holanda, na Maré (RJ), que surgiu a partir do antigo Centro de Habitação Provisória, criado nos anos 1960. Originalmente composto por casas de madeira, o local foi sendo transformado ao longo do tempo em sobrados de alvenaria. À época, abrigava cerca de mil moradores e se destacava por suas potentes iniciativas culturais.
“A Mini COP das Crianças surgiu porque espaços como a COP não foram pensados a partir da inclusão das crianças e adolescentes, apesar de eles serem citados. Decidimos fazer uma mini COP dentro do território de favela porque o nosso sonho era que a COP30, que acontecerá no Brasil, fosse ainda mais inclusiva e que nela vozes das favelas e periferias pudessem ser ouvidas”, afirmou Kamila Camilo, idealizadora do projeto.
A Mini COP surgiu como uma alternativa à COP30, Conferência das Partes da ONU, que acontecerá em novembro, em Belém, no Pará.
Com a presença ilustre da primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, e da Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o objetivo foi que as crianças e adolescentes do território da Maré fossem ouvidos, incluídos em espaços como a COP30 e propusessem formas mais inclusivas de participação, como murais, cartas e cartazes que expressassem as realidades desses territórios.
O evento foi uma realização do Instituto Crias do Tijolinho, um projeto sociocultural que teve como objetivo empoderar e protagonizar o público pueril. Idealizado em 2019 pela fotógrafa e ativista climática Kamila Camillo, o Instituto Crias do Tijolinho utilizou a fotografia, o grafite e outras linguagens visuais como ferramentas de expressão e registro do cotidiano feito pelas crianças do território. O Tijolinho é uma área localizada na Nova Holanda, na Maré (RJ), que surgiu a partir do antigo Centro de Habitação Provisória, criado nos anos 1960. Originalmente composto por casas de madeira, o local foi sendo transformado ao longo do tempo em sobrados de alvenaria. À época, abrigava cerca de mil moradores e se destacava por suas potentes iniciativas culturais.
“A Mini COP das Crianças surgiu porque espaços como a COP não foram pensados a partir da inclusão das crianças e adolescentes, apesar de eles serem citados. Decidimos fazer uma mini COP dentro do território de favela porque o nosso sonho era que a COP30, que acontecerá no Brasil, fosse ainda mais inclusiva e que nela vozes das favelas e periferias pudessem ser ouvidas”, afirmou Kamila Camilo, idealizadora do projeto.
A Mini COP surgiu como uma alternativa à COP30, Conferência das Partes da ONU, que acontecerá em novembro, em Belém, no Pará.