Elas fazem a diferen�a

Seis anos ap�s o fechamento do Aterro de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, o n�mero de cooperativas na regi�o saltou de quatro para 30. Juntas, elas abrigam quase 500 pessoas, sendo que 60% s�o mulheres. Uma delas � Maria Rosinete dos Santos, presidente da CooperJardim. Criadora de uma feira de artesanato formada pelos catadores de materiais recicl�veis, Rosinete � uma das convidadas para o debate 'Mulheres Empreendedoras - A Energia da Transforma��o', que ocorre nesta segunda-feira, em Botafogo.

O evento vai discutir os desafios das mulheres no mercado de trabalho, al�m de trazer exemplos de projetos que deram certo e, hoje, contribuem para gerar renda e oportunidades profissionais. � o caso da feira idealizada por Nete, como � conhecida a presidente. Duas vezes ao m�s, um grupo de 20 artes�s cooperativadas re�ne-se no munic�pio da Baixada Fluminense, onde comercializam produtos feitos com os materiais que s�o coletados. "Com o fechamento do aterro e o desemprego, muitas pessoas migraram para as cooperativas. Nossa sa�da foi a cria��o de projetos que pudessem ajudar a gerar renda. As mulheres s�o maioria nas cooperativas, e a feira � um ponto onde podemos evidenciar a import�ncia da participa��o feminina no mercado", diz.

Novos desafios

'Desafios para fortalecer os neg�cios' e 'mulheres que fazem diferen�a em suas �reas de atua��o' ser�o temas debatidos. "Queremos promover a cidadania e fortalecer as pol�ticas p�blicas, contribuindo para criar mecanismos que assegurem a equidade de g�nero e o empoderamento", ressalta o gerente de Responsabilidade Sociocultural de Furnas, Marcos Machado.

O objetivo do evento � refor�ar o quanto o empreendedorismo � um eficiente caminho para o empoderamento feminino, social e econ�mico. O encontro ser� realizado na sede da companhia. A entrada � gratuita.