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Modelo em expans�o

Ensino a dist�ncia (EaD) teve um crescimento de 33,8% com nova legisla��o

Ensino a dist�ncia cresce no pa�s
Ensino a dist�ncia cresce no pa�s - Arte: Luiza Erthal

A oferta de ensino a dist�ncia (EaD) est� em expans�o. No �ltimo ano, ap�s a entrada em vigor da nova legisla��o que regulamenta o modelo de educa��o, foram credenciados 2.228 novos polos de EaD no pa�s, entre maio de 2017 e maio de 2018. O aumento foi de 33,8% em rela��o ao per�odo anterior. Os dados s�o do governo federal.

Segundo especialistas, o salto se refere a uma das principais mudan�as do decreto 9.057, de maio de 2017. De acordo com a norma, as universidades que j� contam com gradua��o a dist�ncia credenciados pelo Minist�rio da Educa��o (MEC) podem abrir novos polos sem necessidade de autoriza��o pr�via.

"Antes, o processo era muito burocr�tico e levava anos para abrir um novo polo. Com a mudan�a na lei, as institui��es ficaram livres para expandir", diz Ricardo Pacheco, diretor de opera��es EaD da Universidade Braz Cubas, de Mogi das Cruzes (SP).

A institui��o opera em dois polos no Rio. E pretende abrir, at� o fim deste ano, mais tr�s na cidade e outras tr�s unidades (Niter�i, S�o Gon�alo e na Baixada). O Cons�rcio Cederj, ligado ao governo do Estado do Rio, tamb�m expandiu atividades, com a cria��o do novo polo de ensino a dist�ncia em Miracema, com os cursos de Pedagogia e Ci�ncias Cont�beis. Anualmente, o programa oferece mais de 14 mil vagas na Uerj, UFF, UFRJ, UFRRJ e Uenf, com acompanhamento did�tico em 33 polos.

Para Carlos Bielschowsky, presidente da Funda��o Cecierj, que mant�m o Cons�rcio Cederj, a norma pode gerar impacto negativo. "Embora a maioria das institui��es venham praticando EaD com a mesma qualidade dos cursos presenciais, algumas poucas t�m comprometido a qualidade da oferta como um todo", diz.

Em nota, o MEC informou que a nova legisla��o tem o objetivo de 'democratizar os polos EaD, que anteriormente estavam concentrados em poucos estados e em poucas mantenedoras, dificultando a competi��o entre as institui��es e acarretando em uma reserva de mercado prejudicial aos estudantes'.

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