Fantasia vira realidade

A fantasia do mercado er�tico brasileiro j� virou realidade. O setor ganha destaque no cen�rio mundial n�o s� por apimentar a rela��o dos casais. O volume de vendas aqueceu de vez o clima no mundo dos neg�cios. Por ano, o lucro chega a R$ 1 bilh�o em um universo que se abre a partir de amanh�, na Sexy Fair, no Centro de Conven��es Sul Am�rica, na Cidade Nova.

Uma das novidades � o ch� de cueca, vers�o masculina do ch� de lingerie. Ali�s, os homens t�m se interessado cada vez mais pelos produtos que prometem esquentar a rela��o. Hoje, eles representam 20% da clientela. "Houve uma mudan�a no comportamento dos consumidores masculinos. Antes, eles buscavam pornografia. Agora, querem satisfazer suas parceiras", diz Paula Aguiar, escritora e expert em mercado er�tico.

O alto n�mero de consultoras que atendem esse p�blico e o novo perfil das lojas, que ganharam status de boutique, ajudam a popularizar esse universo. Hoje, s�o mais de 80 mil especialistas no assunto. � o caso de Andr�ia Barbosa. Para ela, a feira serve para atualizar produtos e conhecer fornecedores. "Estamos saindo do per�odo de f�rias escolares. Nessa �poca, o movimento volta a crescer porque os casais buscam novidades para compensar o tempo fora de atividade", diz a consultora da Boutique Er�tica.

Roberto Costa est� entre os homens que mudaram a vis�o em rela��o ao consumo dos produtos sensuais. "Esse novo conceito foi o que me atraiu. A qualidade dos produtos e a discri��o do servi�o foram fundamentais para mergulhar neste universo", afirma.

Sem pornografia

Al�m de produtos, o p�blico vai conhecer novas t�cnicas e servi�os para estimular o prazer. Na programa��o, performances de strippers e tequileiros. Haver�, ainda, palestras e debates. O objetivo � levar entretenimento e informa��o sem pornografia. Ser�o seis dias de um evento que deve reunir mais de 50 mil pessoas.