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Duda Beat comemora show lotado no Circo Voador: 'Vai ser uma grande festa'

Apresentação vai contar com as participações de Lucas Santtana e abertura de Mateus Carrilho

Apresentação vai contar com as participações de Lucas Santtana e abertura de Mateus Carrilho
Apresentação vai contar com as participações de Lucas Santtana e abertura de Mateus Carrilho -
Não será a primeira vez que Duda Beat verá o Circo Voador lotado por um show seu. Mas, desde a última vez que esteve no terreno sagrado da música localizado na Lapa, Centro do Rio, Eduarda Bittencourt teve algumas experiências únicas em sua carreira: como cantar no trio de Ivete Sangalo durante o carnaval da Bahia, e lotar um dos palcos do gigante Lollapalooza. Outra diferença é que dessa vez, o show desta sexta-feira, 20, da recifense também será transmitido ao vivo pelo canal Bis, para todos aqueles que não conseguiram comprar os ingressos, que voaram nas bilheterias.

“As pessoas estão em polvorosa e eu estou super feliz. Ele vai ser transmitido, isso vai ser tão especial. Vai ser uma grande festa. Meus amigos vão, minha banda completa, o Lucas Santana vai como meu convidado e Mateus Carrilho vai abrir. Não poderia estar mais feliz”, celebra Duda.

Em abril de 2018 Duda lançou o álbum “Sinto Muito” de forma independente. E, com uma carreira razoavelmente nova, ela já conquistou grandes feitos. Porém, para a cantora, esse é só o começo: “Ainda não me percebi famosa do jeito que as pessoas dizem. Ainda me acho uma cantora que não está muito grande. Tenho alguns bons seguidores no Instagram, mas ainda dá para chegar muito mais longe”, explica.

Como tudo começou

A carreira musical não era algo almejado para Duda. A cantora, hoje com 31 anos, saiu há 14 de Recife e veio para o Rio de Janeiro para estudar Medicina. Após sete tentativas, ela acabou optando por Ciências Políticas, mas foi em um retiro espiritual que a música balançou, de fato, a menina.

“Eu gostava de cantar, mas nada profissional, nem pensava nisso, na verdade. Cantava na igreja, fiz uma banda no colégio. nada muito sério. No meio da faculdade fiz esse retiro. Passei dez dias em silêncio e quando voltei decidi que queria mesmo era a música”, explica.

Junto com o álbum, veio o título de ‘rainha da sofrência pop’, apelido o qual a cantora não nega, até gosta: “Eu adoro isso. Transformo minhas tristezas em músicas, mas de uma maneira animada. As músicas podem estar com uma letra triste, mas a batida é mais alegre. É assim também que eu tento levar a vida, mesmo em um momento triste, tirar algo bom disso”, e completa: “Se a Marília Mendonça é a rainha da sofrência sertaneja, eu sou a rainha da sofrência pop”.


A parceria das rainhas da sofrência ainda não saiu, mas Duda coleciona colaborações de sucesso, como “Chega”, com Jaloo e Mateus Carrilho, e “Só Você e Eu na Pista”, com Illy. Para Duda, a escolha desses artista têm que ter a ver com a própria cantora: “Quando o lançamento é meu, eu convido pessoas que eu amo. Quando me convidam, eu escuto e sempre tento pôr o meu toque, seja um verso, uma parte da letra”, explica Duda, que revela algumas vontades: “Ivete seria um ícone. Cantamos no Carnaval e eu quero muito fazer uma música com ela. Tem também Anitta, que admiro muito e Pabllo, que sou muito amiga. Vai vir alguma coisa por aí em algum momento, com certeza”, faz mistério.
Neste ano, Duda concorre a “Artista Revelação” no Prêmio Multishow. O sotaque que faltava no pop brasileiro a cada dia conquista espaço no Brasil, mas ela quer mais: “Com certeza quero ir pro internacional. E tem também alguns lugares no Sul e Norte do Brasil que ainda não fui fazer show e gostaria muito. E também um próximo álbum no ano que vem”. Ainda tem um mundo para Duda conquistar, mas, sem dúvida nenhuma, pode-se garantir que esse retiro espiritual deu ótimos resultados: “Foi maravilhoso. Eu super aconselho para quem precisa se encontrar. É ótimo quando a gente consegue se reconectar com nós mesmos e perceber o que queremos de verdade”.