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Em 'Arquivo Confidencial', Iza se emociona e chora com pedido de desculpas do pai

Cantora ficou algum tempo sem contato com o pai na ocasião em que ele se separou de sua mãe

Iza chora com depoimento do pai no 'Arquivo Confidencial'
Iza chora com depoimento do pai no 'Arquivo Confidencial' -
A cantora Iza participou do quadro "Arquivo Confidencial", do "Domingão do Faustão", e se emocionou com um pedido de desculpas feito pelo seu pai, Djalma Leite Lima. O pai da cantora pediu desculpas pelo tempo em que ficou afastado dela e "por qualquer coisa que possa ter dito".
A separação dos pais foi citada por Iza como um dos motivos pelo afastamento de Djalma. "Agradeço meu pai por toda influencia, esforço, dedicação. Meus pais se separaram na semana que eu larguei meu emprego. A situação financeira mudou toda. Fiquei magoada com esse processo e dois anos sem ver meu pai. Fico muito grata por isso e receber essa mensagem foi um carinho para o meu coração", disse. 
"É sempre duro passar por uma separação. Foi um processo necessário não só para os meus pais, mas para todos nós. Quando a gente ama alguém, a gente erra tentando acertar", completou. 
A cantora também agradeceu o depoimento do pai e disse que ele não precisava pedir desculpas. "Obrigada por toda generosidade e humildade para falar isso para tanta gente. Você não precisa pedir desculpas por nada (...) Eu acho que a gente não tem que viver com rancor. Hoje, eu sou casada, e consigo entender melhor. Fico feliz em dizer que as coisas estão no lugar e estamos juntos", disse.
Racismo e preconceito
Faustão perguntou a Iza quais dificuldades enfrentou para se tornar uma das cantoras mais importantes do Brasil e falou sobre as barreiras que precisou quebrar na carreira. 
"Hoje considero que estou numa posição muito privilegiada. Eu ia para o meu trabalho, como muitas mulheres, era cantada na rua. Sempre passando por coisas e, por conta da minha profissão, as questões de preconceito ficam veladas, mas não somem. Elas têm aquele receio de se expressar como gostariam de se expressar. Tudo isso não significa que o racismo acabou, estamos caminhando. A gente precisa se ver nos lugares para estar onde a gente quer estar", disse.