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Em entrevista, goleiro Bruno revela que Bola não matou Eliza Samudio

'Até que me provem o contrário, para mim, ele é inocente', afirmou o ex-jogador do Flamengo

O goleiro Bruno tenta recomeçar sua carreira no futebol mais uma vez
O goleiro Bruno tenta recomeçar sua carreira no futebol mais uma vez -
Minas Gerais - O goleiro Bruno Fernandes voltou a negar seu envolvimento com a morte Eliza Samudio e afirmou que o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, não matou a modelo. Em entrevista ao jornal "O Tempo", ele disse que não conhecia Bola e que o ex-policial teria sido envolvido no crime por conta de uma desavença com o delegado do caso, Edson Moreira.

"Até que me provem o contrário, para mim, o Bola é inocente. Nesse caso, ele é. Quero avaliar a prova que liga o Bola a esse assunto. Não tem. Foi muito mais naquela época lá, que tinha que condenar, quando o Macarrão falou no júri que o 'Bruno agora é o mandante, agora fecha. O Bola é o executor'. Tá, ele é o executor, prova isso. Prova também que eu sou o mandante", afirmou.
O ex-policial foi condenado a 22 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado (por asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.
Bruno afirmou que Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, é a chave para resolver o crime e espera que ele conte a verdade sobre o caso. "Acho que ele (Macarrão) deve isso para a sociedade. Se ele foi a última pessoa a estar com a Eliza, por que ele não fala onde ela está então? Fala o que aconteceu realmente com ela. Não o que ele falou lá no júri, porque o júri é mentira".
O goleiro afirma que tem muitas informações de bastidores que não foram divulgadas e nega seu envolvimento com a morte. "Você só pode ser condenado em um caso de homicídio se tiver 100% de certeza, e o meu não tem 100% de certeza, nunca. Pode olhar lá, o processo é mentiroso", enfatizou.
O ex-atleta afirmou que não há provas técnicas que comprovem seu envolvimento no caso e segundo Bruno, todos as fala dele e do Macarrão no júri foram ensaiadas para diminuir o tempo de prisão.