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'Quero ser uma referência do R&B no Brasil', diz Lary sobre seu futuro musical

Niteroiense de 26 anos fala sobre lançamento do EP 'Quase Lá', amadurecimento musical e trilha da novela das 21h

Lary lançou o Ep
Lary lançou o Ep "Quase Lá", terceiro de uma série de quatro. -
A terceira parte do primeiro álbum de Lary foi lançada no início deste mês. “Quase lá” faz parte de um projeto de quatro EPs que, juntos, formarão um CD completo. Com isso, a niteroiense de 26 anos vai firmando cada vez mais o seu nome no R&B brasileiro.
A ideia de dividir o primeiro álbum de sua carreira em quatro partes foi da percepção de Lary. Segundo a própria cantora, ela achava que ainda não tinha maturidade o suficiente para dar um passo tão grande na carreira. A primeira parte, chamada “Um Quarto” foi lançada em 2019, e, montando esse quebra-cabeça, Lary concretiza seu álbum ainda este ano.

“Esse projeto ele começou como uma vontade de lançar um álbum, só que eu me vi num período da carreira que eu não me sentia pronta, porque é um momento marcante na carreira do artista. Pensando numa solução, eu e a minha equipe tivemos a ideia de dividir em 4 eps”, explicou a cantora.


E os EPs marcam cada fase que a cantora vive. Ao longo desses lançamentos, Lary já passou pelo Rap, Hip Hop, Pop e R&B, gênero que ela mais se identifica. Se apenas um ano pode ser pouca coisa para alguns, para ela significou o amadurecimento musical que tanto buscava.

“Vi totalmenete uma diferença entre a Lary que começou esse projeto e a de agora. Tive um amadurecimento musical muito grande. Eu comecei a cantar o pop e na época ainda era um gênero muito atrelado ao funk. O meu trabalho em si era muito atrelado comparado com o funk e eu era comparada com Anitta, Ludmilla. Fui achando o meu espaço aos poucos. O estilo que eu mais me identifico e me vejo fazendo hoje em dia é o R&B, mas eu não deixo de me considerar uma cantora Pop. O Pop envolve muitas misturas e eu aproveito elas”, explica Lary, que confessa o lugar que pretende chegar com a música. “Quero ser uma referência do R&B no Brasil. Para que se alguém for citar uma cantora de R&B, que seja eu. Também tenho o sonho de cantar em grandes festivais, ajudar outras pessoas com o meu trabalho. Estou lutando para chegar lá”.

E, para chegar lá, Lary se enche de boas referências musicais: “Eu amo o jeito que a Ivete Sangalo leva a carreira dela, o jeito que interage com os fãs, gosto muito de como o Vitão consegue levar a música dele para o mainstream. A IZA, que é sem comparações. Queria também fazer uma música com todos eles. A gente está vivendo uma época de colaboração. Se eu pudesse, lançava um feat em cada música”, brinca.


Mudança de trajetória
Os números atingidos pela cantora são de artistas com anos de estrada. Em apenas três anos de carreira, a cantora já alcançou a marca de um milhão de streamings no Spotify, milhões de visualizações nos vídeos do YouTube e a canção “Salto 15”, sua primeira música de trabalho, foi tema da personagem de Juliana Paes, Bibi Perigosa, na novela “A Força do Querer”, da Rede Globo. Não dá nem para imaginar que, antes da carreira como cantora, Lary fez faculdade e se formou em Engenharia de Produção, na UFF, mas ela conta que a música sempre esteve presente em sua vida.
“Eu sempre cantei em Karaokê, sempre amei a música. Na faculdade, eu participava de shows de amigos. Numa dessas participações, me aplaudiram muito e eu pensei que queria sentir mais vezes aquela sensação. Queria ter um show só meu. Foi quando eu decidi levar a música como uma carreira. Comecei a buscar contatos, e aí dei os meus primeiros passos”, conta Lary, que narra a sensação de ter a música em uma novela das 21h. “Todas as vezes que tocava na novela eu não acreditava que o Brasil inteiro estava me ouvindo naquele momento. Foi uma virada na minha carreira”.

E, pela maneira como Lary está levando a carreira, ela realmente está "quase lá".

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Lary lançou o Ep "Quase Lá", terceiro de uma série de quatro. Divulgação
Niteroiense deseja se tornar uma referência no R&B Divulgação