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Na noite de sábado, William Bonner e Renata Vasconcellos fizeram um discurto marcante após anunciarem que o Brasil ultrapassou a marca de 50 mil mortos pelo coronavírus. Os âncoras do "Jornal Nacional" falaram sobre a omissão de uma parcela da sociedade diante do atual cenário de pandemia.
"A História vai registrar aqueles que se omitiram, os que foram negligentes, os que foram desrespeitosos. A História vai atribui desonra", afirmou o jornalista. Já são mais de 1.000.000 de casos da doença no país, o Brasil registrou 50.058 mortes, 964 nas últimas 24 horas.
"É um marco trágico na pandemia. Mais de 50 mil mortes. 50 mil. Uma nação se define como a reunião de pessoas que compartilham sentimentos, afetos, laços, cultura, valores, uma história comum. Empatia é a capacidade que o ser humano tem de se colocar no lugar do outro, de entender o que o outro sente", começou Renata.
"Uma nação chora os seus mortos, se solidariza com aqueles que perderam pessoas queridas. 50 mil. Diante de uma tragédia como essa, uma nação para ao menos um instante e respeita tantas vidas perdidas. E é o que o Jornal Nacional está fazendo agora diante destes rostos que nós temos perdido desde março", continuou a âncora.
Em seguida, Bonner disse: "É um sinal muito triste dos tempos que vivemos, que a gente tenha que explicar essa atitute. Não para a imensa maioria do povo brasileiro. Mas para uma minoria muito pequena, mas muito barulhenta, para quem o que nós fazemos, o jornalismo profissional deveria, senão fechar completamento os olhos para essa tragédia, pelo menos não falar dela com essa dor".
"O JN já pediu, você lembra, que a gente parasse pra respirar porque tudo vai passar. O JN já lembrou que as vidas perdidas não podem ser vistas só como números. E a gente repete mais uma vez: respira, vai passar", continuou Bonner.
"A gente repete também, 50 mil não um número, são pessoas que morreram em uma pandemia. Elas tinham família, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. Como nós aqui somos. E nós, como nação devemos um momento de conforto para todos e eles", seguiu seu discurso.
"E para nós mesmos, porque nós somos uma nação. Como Bonner disse, tudo isso vai passar. Quando passar e a História, com H maiúsculo, que vai contar para as gerações futuras o que de fato aconteceu. A História vai registrar o trabalho valoroso de todos aqueles que fizeram de tudo para combater a pandemia. Os profissionais de saúde em primeiro lugar", completou Renata.
Por fim, Bonner encerrou dizendo que tudo ficará registrado, inclusive as omissões. "Mas a História vai registrar também aqueles que se omitiram, os que foram negligentes, os que foram desrespeitosos. A História atribui glória e atribui desonra. História fica pra sempre", encerrou Bonner.
"A História vai registrar aqueles que se omitiram, os que foram negligentes, os que foram desrespeitosos. A História vai atribui desonra", afirmou o jornalista. Já são mais de 1.000.000 de casos da doença no país, o Brasil registrou 50.058 mortes, 964 nas últimas 24 horas.
"É um marco trágico na pandemia. Mais de 50 mil mortes. 50 mil. Uma nação se define como a reunião de pessoas que compartilham sentimentos, afetos, laços, cultura, valores, uma história comum. Empatia é a capacidade que o ser humano tem de se colocar no lugar do outro, de entender o que o outro sente", começou Renata.
"Uma nação chora os seus mortos, se solidariza com aqueles que perderam pessoas queridas. 50 mil. Diante de uma tragédia como essa, uma nação para ao menos um instante e respeita tantas vidas perdidas. E é o que o Jornal Nacional está fazendo agora diante destes rostos que nós temos perdido desde março", continuou a âncora.
Em seguida, Bonner disse: "É um sinal muito triste dos tempos que vivemos, que a gente tenha que explicar essa atitute. Não para a imensa maioria do povo brasileiro. Mas para uma minoria muito pequena, mas muito barulhenta, para quem o que nós fazemos, o jornalismo profissional deveria, senão fechar completamento os olhos para essa tragédia, pelo menos não falar dela com essa dor".
"O JN já pediu, você lembra, que a gente parasse pra respirar porque tudo vai passar. O JN já lembrou que as vidas perdidas não podem ser vistas só como números. E a gente repete mais uma vez: respira, vai passar", continuou Bonner.
"A gente repete também, 50 mil não um número, são pessoas que morreram em uma pandemia. Elas tinham família, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. Como nós aqui somos. E nós, como nação devemos um momento de conforto para todos e eles", seguiu seu discurso.
"E para nós mesmos, porque nós somos uma nação. Como Bonner disse, tudo isso vai passar. Quando passar e a História, com H maiúsculo, que vai contar para as gerações futuras o que de fato aconteceu. A História vai registrar o trabalho valoroso de todos aqueles que fizeram de tudo para combater a pandemia. Os profissionais de saúde em primeiro lugar", completou Renata.
Por fim, Bonner encerrou dizendo que tudo ficará registrado, inclusive as omissões. "Mas a História vai registrar também aqueles que se omitiram, os que foram negligentes, os que foram desrespeitosos. A História atribui glória e atribui desonra. História fica pra sempre", encerrou Bonner.
Confira o vídeo:
Não sei o que dizer, apenas o que sentir #JN pic.twitter.com/Kn9aGhtBpC
— joscas (@casjo_) June 20, 2020
