Celebridades e TV
'Falas da Terra’ traz lutas dos povos originários
Episódio faz parte da antologia 'Histórias Impossíveis'
Por Meia Hora
Publicado em 10/04/2023 19:53:23 Atualizado em 10/04/2023 19:53:23 Rio - A preservação do meio ambiente, violência contra a mulher e ancestralidade são algumas das temáticas presentes na narrativa do especial "Falas da Terra", no dia 17 de abril, na TV Globo. A trama, que será exibida na semana do Dia dos Povos Indígenas, faz parte da antologia ‘Histórias Impossíveis', sendo protagonizada por três jovens indígenas.
Luara (Ellie Makuxi), Josy (Dandara Queiroz) e Michele (Isabela Santana) se encontram no Mato Grosso do Sul para gravação de um videoclipe de rap na floresta e, quando se veem diante de uma natureza destruída, são impactadas por uma série de acontecimentos fantásticos que as levarão a um mergulho na ancestralidade de seus povos.
O elenco é um diferencial do episódio: estreantes, as jovens atrizes indígenas têm raízes nos povos originários Makuxi, em Roraima (Ellie), Mato Grosso do Sul (Dandara) e Pataxó do Sul da Bahia (Isabela). As três passaram por um processo de seleção e preparação, conectando suas emoções às das personagens.
“Os povos indígenas existem, e a gente tem voz. Eu espero que o nosso episódio traga essa amplitude. A gente existe e resiste. E eu me sinto muito feliz por poder ser referência para outras meninas e representar o meu povo, que os meus traços também estejam presentes na televisão e várias garotinhas possam me assistir”, comemora Ellie.
O elenco é um diferencial do episódio: estreantes, as jovens atrizes indígenas têm raízes nos povos originários Makuxi, em Roraima (Ellie), Mato Grosso do Sul (Dandara) e Pataxó do Sul da Bahia (Isabela). As três passaram por um processo de seleção e preparação, conectando suas emoções às das personagens.
“Os povos indígenas existem, e a gente tem voz. Eu espero que o nosso episódio traga essa amplitude. A gente existe e resiste. E eu me sinto muito feliz por poder ser referência para outras meninas e representar o meu povo, que os meus traços também estejam presentes na televisão e várias garotinhas possam me assistir”, comemora Ellie.
“A gente tem mais de 300 povos no Brasil, mais de 250 línguas, e cada indivíduo dentro do povo possui uma história e uma personalidade diferente. Tudo isso compõe essa etnogênese da identidade. É uma oportunidade de mostrar que somos humanos: temos sonhos, amamos, choramos, dançamos, criamos, rimos. Avalio esse momento como uma oportunidade de transformar as nossas narrativas e de causar transformação”, completa Isabela Santana.
Dandara, que há três anos mora em São Paulo, fala do momento oportuno para que a história seja exibida.
Dandara, que há três anos mora em São Paulo, fala do momento oportuno para que a história seja exibida.
“Acho muito importante levar essa pauta. Além da curiosidade que vai te prender para ver, são novas perspectivas, linguagem, que têm a ver com a inovação. Me senti como quando a gente senta em volta da fogueira e escuta o cacique contar as histórias, os contos, estamos escutando e aprendendo, desenvolvendo nosso autoconhecimento e tendo acesso a uma sabedoria grande.