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Alok faz especial de fim de ano com homenagem a Roberto Carlos

Alive será transmitida neste sábado pelo canal do YouTube do Dj e, também, pelo Multishow

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Alok viveu momentos delicados nas últimas semanas. Após ser diagnosticado com coronavírus, a mulher, Romana, que até então estava grávida, também testou positivo e deu à luz prematuramente a segunda filha do casal, Raika. Passado o susto, o DJ fará, amanhã, às 21h, a Alive, uma live especial de fim de ano que será transmitida pelo canal oficial de Alok no YouTube e, também, pelo Multishow. Na entrevista, Alok fala sobre a live, sobre o susto ao lado da família, o Instituto Alok e muito mais. Confira:

Você recentemente passou por um momento delicado com a sua família. Como você recebeu todos os acontecimentos e ainda por cima continuou tocando o projeto da live?

Cheguei a pensar em desistir da live, porque é uma situação que me deixou muito tenso e eu não queria passar isso para as pessoas. Foi tudo muito rápido. Passaram-se 14 dias e até hoje eu ainda fico um pouco mexido falando sobre isso. Isso foi um milagre em minha vida e me deixa mais firme na minha missão. No processo de retomada à realidade, eu ficava ouvindo as musicas que tinha separado para a live. Naquele momento eu percebi que precisava conduzir o projeto. Eu sei que muitas pessoas não estão bem. Vivi na pele o que as pessoas estão passando. Então o que eu quero é levar uma cura emocional através da minha música.

Quando a gente pensa em 'especial de fim de ano', a gente pensa no Rei...

Pois é! Para fazer esse especial foi preciso pedir a bênção do Roberto Carlos. Eu queria de alguma forma homenagear ele, também. Liguei para ele e falei sobre a ideia do remix de 'Jesus Cristo'. Ele curtiu e me mandou o material. Quando eu terminei de fazer a primeira versão, ele me ligou pedindo para mudar algumas coisas. É incrível poder trabalhar com o Roberto Carlos. Ele é um exemplo de artista e ser humano.

Qual é a sensação de ser eleito o quinto melhor DJ do mundo?

Quando eu fiquei sabendo foi muito louco, porque ser o quinto melhor do mundo é um impacto. Ao mesmo tempo, me traz uma grande responsabilidade. Acredito que isso seja um reflexo do trabalho que, não só eu, mas toda a minha equipe tem feito ao longo do tempo. Mas o mais legal para mim é saber que eu posso representar o Brasil em um ranking mundial.

Você recentemente inaugurou o Instituto Alok. Como surgiu a sua vontade de criar esse projeto?

Tive algumas depressões ao longo da vida. Aos 24 anos, eu estava com dinheiro, com popularidade, e são coisas que todo mundo acredita que seja o sucesso da vida. Se esse era o sentido da vida, ela não tinha mais sentido nenhum para mim. Foi quando eu conheci um medium que me trouxe para a luz numa perspectiva de ser salvo através da caridade. Nesse momento eu passei a me conectar mais com o divino e com trabalhos de caridade. Foi o que trouxe sentido de novo à minha vida.