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'Projeto mais importante da minha carreira'

Em 'Infinito Vol. 2', cantor conta com participações especiais como Bruno Cardoso (Sorriso Maroto), Péricles, Alexandre Pires e Gloria Groove

Thiaguinho
Thiaguinho -

Thiaguinho está de volta com 'Infinito Vol. 2', continuação do álbum que ele mesmo diz ser o projeto mais importante de sua carreira. Recém-lançado em todas as plataformas digitais, o projeto traz 19 faixas entre composições inéditas e regravações de sucessos do artista. O volume ainda conta com as participações especiais de Bruno Cardoso (Sorriso Maroto), Péricles, Alexandre Pires e Gloria Groove. Para o cantor, 'Infinito' também é um passeio por momentos importantes de sua jornada profissional. Confira:

- Quais suas expectativas com esse novo projeto?

As expectativas são as melhores possíveis. O volume 2 vem para completar esse projeto 'Infinito', que eu considero o projeto mais importante da minha carreira. Meu objetivo é fazer as pessoas viajarem no tempo com essas canções mais antigas e curtirem também as inéditas. Esse álbum tem um sabor especial porque, através dele, consigo fazer uma viagem na minha carreira e nesses 19 anos que eu canto. Ansioso para quando puder trocar isso com a galera nos shows. Vai ser muito especial.

- Esse é o primeiro projeto na sua própria gravadora. Como foi essa experiência?

É um passo a mais e todo passo a mais é algo que me deixa feliz demais. Nunca imaginei ter um selo próprio, meu escritório, uma gravadora própria. Tá muito legal poder expandir cada vez mais dentro da música.

- Apesar de não fazer parte do universo do samba, a Gloria Groove é uma das participações do projeto. Como foi essa parceria?

Um prazer imenso. Eu enxergo a música de uma maneira universal. Eu não faço distinção entre quem é de cada gênero musical. Eu sou muito influenciável por tudo. A gente se encontrou em 2019, ficamos tocando violão, cantando e fiquei assustadíssimo com o talento, com a voz e com a pessoa. Para mim, é muito importante você ter uma energia boa com quem você vai tocar porque isso vai chegar no público. A gente se gosta e se admira. É uma pessoa que eu me dou bem pra caramba e isso ficou nítido na música.

- Você acha que essa iniciativa de trazer ela para o projeto ajuda a aproximar o samba do público LGBTQIA ?

Sim, claro. É sempre importante ter esses movimentos de aproximação. Eu sou um cara que gosto muito disso. Mas no meu trabalho, eu sempre tive essa aproximação. Tenho fãs espalhados pelo Brasil todo, graças a Deus, e recebo muito carinho. E dou de volta, sem distinção nenhuma. Gravar uma música com a Gloria Groove reforça mais isso e deixa claro para o público que a gente está se juntando em todas as causas possíveis. O primeiro critério de escolha foi o talento da Gloria e nossa sintonia. Mas fico feliz em servir como exemplo disso.

- A pandemia modificou de alguma forma seus planos para esse projeto? Como foi gravar nesse cenário?

Era para a gente ter gravado antes e com toda essa paralisação, passamos para frente. E para gravar esse projeto foi um mix de muita coisa. A gente estava muito tempo sem se encontrar, banda e equipe. Mas tiveram dificuldades no processo de produção. Todo mundo gravando na sua casa, mandando um pro outro. Só depois que a gente se encontrou nos ensaios para gravar e foi muito importante para a gente se reconectar e voltar a fazer o que a gente ama. Nada disso influenciou no resultado. A gravação também foi sem público, foi um grande desafio, mas a gente estava fazendo de tudo para as pessoas terem um show em casa. A gente queria levar essa energia para o povo que está em casa.

- O Péricles também é um dos convidados. Como foi estar mais uma vez ao lado dele nos palcos?

Eu e Péricles temos uma ligação muito forte e a gente está sempre junto. Por mais que a gente não trabalhe junto mais como era no Exaltasamba, eu ainda tenho o Péricles como braço direito, amigo e parceiro. Ter o Péricles nesse álbum era fundamental. Como falei, o álbum conta a minha história e é impossível contar minha história sem o Péricles do lado. Não é a primeira vez que ele participa do meu álbum solo, é a terceira. A gente se separou, mas não se separou (risos). A gente está sempre por perto.

- Quais são suas principais inspirações para esse álbum?

Sou muito influenciado por muita coisa. Mas nos últimos anos da minha vida, eu tenho olhado muito para a música dos anos 70, anos 80, principalmente pra música negra americana. E hoje tem artistas que têm essa mesma visão que eu valorizo bastante como o Justin Timberlake e o Bruno Mars. Principalmente no sentido de valorizar a banda. E me inspirei nisso, nas grandes bandas. Eu tenho 11 músicos no palco e gosto de trazer essa influência para o meu trabalho. Mas, obviamente, transformando em samba que é o que eu gosto de fazer.

- Em meio ao lançamento, você tem conseguido acompanhar seus amigos atletas nas Olimpíadas?

Estou assistindo muito. Além de ser um amante do esporte. Eu sou filho de dois professores de educação física. Sempre amei praticar esportes e sou muito fã de Olimpíadas. Estou assistindo tudo, não só os meus amigos. Mas quando você assiste um amigo jogar, isso mexe com você. Eu tenho três grandes amigos disputando. Medina acabou a disputa dele, mas o Bruno e o Lucão ainda estão. É sofrimento dobrado sendo amigo.

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