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Ex-BBB Ariadna Arantes doa sangue na Europa. Assista

Gata foi a primeira mulher trans a entrar no Big Brother Brasil e atualmente mora na Itália e ainda se tornou doadora de órgãos

Ex-BBB Ariadna
Ex-BBB Ariadna -
Todo mundo sabe a importância de doação de sangue e órgãos no mundo inteiro. Porém, aqui no Brasil, a comunidade LGBT+ tem muita dificuldade em ajudar o próximo quando o assunto é doar uma parte do seu corpo. As burocracias e empecilhos colocados pelos bancos de sangue e hospitais, dificultam ainda mais ajudar quem mais precisa.

A modelo transexual e ex-BBB, Ariadna Arantes, que mora na Itália, deu um exemplo de cidadania e amor ao próximo. Lá, mesmo ela fazendo parte da comunidade LGBT+, não foi impedida de doar sangue e se tornar oficialmente uma doadora de órgãos.

“Assinei termo que vou ser doadora de órgãos, fui ontem assinar. Tô feliz, acho que gente nessa passagem da Terra tem que fazer por onde ter merecer ter passado aqui para ir pra um lugar melhor, então nada melhor do que fazer aqui e agora”, disse Ariadna.

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Ariadna Arantes Reprodução Instagram
Ariadna Arantes empina bumbum só de lingerie Reprodução Instagram
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Ex-BBB Ariadna posta vídeo ousado e brinca: ‘Um TBT do meu filme pornô’ Reprodução Instagram
Ex-BBB Ariadna assume namoro com gringo Reprodução do Instagram
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Ex-BBB Ariadna Arantes fala sobre preconceito que sofre na Itália por ser Brasileira Reprodução Instagram
Ariadna Reprodução Instagram

Em uma série de vídeos publicados em seu Stories no Instagram, a morena mostrou o momento da doação de sangue e comentou feliz sobre ter assinado os documentos para se tornar oficialmente uma doadora de órgãos quando chegar a hora de sua partida.

No Brasil, para alguém da comunidade LGBT+ conseguir doar sangue é necessário que não esteja fazendo sexo pelo menos a um ano com seu parceiro. Segundo a Portaria 2712, de 12/11/2013 do Ministério da Saúde, são considerados “inaptos temporários” à doação de sangue homens que tiveram relações sexuais com outros homens.

“Art. 64. Considerar-se-á inapto temporário por 12 (doze) meses o candidato que tenha sido exposto a qualquer uma das situações abaixo:

IV – homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes”.

Porém, nessa mesma Portaria, em seu segundo artigo, vem um trecho contraditório que diz: “Art. 2º, § 3º Os serviços de hemoterapia promoverão a melhoria da atenção e acolhimento aos candidatos à doação, realizando a triagem clínica com vistas à segurança do receptor, porém com isenção de manifestações de juízo de valor, preconceito e discriminação por orientação sexual, identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, cor ou etnia, dentre outras, sem prejuízo à segurança do receptor.”

A Comissão Especial da Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) requereu ao Ministério da Saúde, no fim de 2013, a mudança do texto, mas até hoje nada foi modificado. Para os ativistas LGBT+ as normas são discriminatórias, já os representantes do governo dizem que só ‘visam proteção dos receptores’. Enquanto isso, outros países seguem evoluindo enquanto, nós no Brasil, continuamos estagnados em leis obsoletas e discriminatórias.