Rio - A Band e o programa Pânico na TV serão obrigados a pagar R$ 180 mil ao humorista Pedro Gardin, mais conhecido como Pedrinho ou Anão do Pânico. Ele ficou na atração dominical de 2012 a 2016.
Segundo o "Observatório da Televisão", a Justiça reconheceu que o humorista trabalhava em jornas exaustivas, entre 11h e 23h, mesmo tendo carga horária de seis horas diárias. Além disso, Pedrinho cobra pagamento de direitos trabalhistas.
Advogado do humorista, Vitor Kupper diz foi comprovado que o seu cliente fazia parte do programa e também sobre o excesso na sua jornada de trabalho. "As testemunhas ouvidas no caso comprovaram que há jornada excessiva, além do limite legal nas gravações".
Ainda cabe recurso à Band. O Pânico na TV deixou de fazer parte da emissora em 2017. De acordo com o "Observatório da Televisão", outros integrantes do elenco da atração e da produção também acionaram o canal na Justiça.