Felipe ganha um respiro no Fog�o

O Botafogo enfrentar� o Flamengo, amanh�, �s 16h30, em Volta Redonda, pela semifinal da Ta�a Guanabara, pressionado pela elimina��o para a Aparecidense-GO (2 a 1) na primeira fase da Copa do Brasil, ter�a-feira, e remoendo o protesto violento de torcedores no Aeroporto Santos Dumont, quarta-feira. Balan�ando no cargo, o t�cnico Felipe Concei��o ganhou um voto de confian�a da diretoria at� o cl�ssico, mas � grande a chance de ele ser demitido em caso de nova elimina��o. Com melhor campanha, o Rubro-Negro tem a vantagem do empate para ir � final, dia 18.

Ontem, no Nilton Santos, o policiamento foi refor�ado e os treinamentos, fechados � imprensa.

"S� temos uma maneira agora: vencer o Flamengo. Vamos suar sangue para conseguir a classifica��o. A gente quer que o Felipe continue pela pessoa que �. Vamos fazer do jogo a nossa vida, correndo por ele, Pimp�o, Gilson, torcedores, nossos familiares", disse o goleiro Jefferson, em entrevista coletiva, citando os dois companheiros achincalhados no aeroporto.

Jefferson tamb�m comentou as cr�ticas que recebeu por sorrir ap�s a derrota por 2 a 1 em Goi�s. Ele j� havia justificado, atrav�s do Instagram, que o motivo foi o encontro com um ex-colega de divis�es de base do Cruzeiro. "O que mais doeu foi ver minha torcida duvidando do meu car�ter. Como se chegasse em casa e visse sua esposa e filhos duvidando de voc�. Mas os verdadeiros torcedores n�o duvidam. Nem dormi praticamente naquela noite, ningu�m dormiu", afirmou.

O camisa 1 ainda comentou o protesto violento em que uma pedra perfurou a janela do �nibus do time, mas sem ferir algu�m. "N�s sempre pregamos a paz, principalmente com a viol�ncia que vivemos no Rio. Vemos crian�as sendo mortas a tiro. Ser recebido dessa forma foi muito triste, sa�mos como bandidos pelos fundos. N�o foi a maioria, os pr�prios torcedores est�o repudiando quem foi l�", disse Jefferson, seguindo a linha das notas publicadas ontem pelo clube e pelos jogadores sobre o caso.