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Fran�a p�e Peru pra fora

Guerrero erra no �nico gol do jogo, europeus avan�am e sul-americanos d�o adeus

Griezmann (E) e Mbapp� cruzam os bra�os na comemora��o do gol
Griezmann (E) e Mbapp� cruzam os bra�os na comemora��o do gol - fotos afp

Fim da linha para o Peru na Copa do Mundo. De volta ao Mundial ap�s 36 anos, os sul-americanos foram eliminados ontem pela Fran�a: 1 a 0, gol do atacante Mbapp� (ap�s bola perdida por Paolo Guerrero), no primeiro tempo, em Ecaterimburgo. Com o resultado, os franceses garantiram presen�a nas oitavas de final do torneio. J� os peruanos v�o apenas cumprir tabela na terceira e �ltima rodada da fase de grupos, na ter�a-feira, contra a Austr�lia.

Assim como em 1982, no M�xico, o Peru cai na fase de grupos. E, ironicamente, Guerrero, o capit�o e maior jogador do pa�s, teve participa��o fundamental �s avessas. Aos 33 minutos, o camisa 9 foi desarmado por Pogba em sua intermedi�ria de defesa e assistiu, de camarote, aos campe�es de 98 fazerem o gol do jogo.

No final, desolado e incr�dulo, Guerrero saiu de campo chorando muito, com o rosto coberto com a camisa e sendo amparado pelos companheiros. Uma rea��o j� esperada para quem lutou tanto para conseguir disputar a sua primeira Copa do Mundo depois de todo o drama da sua suspens�o por doping.

"N�o tenho o que falar de ningu�m, porque todos deram tudo que puderam", destacou o t�cnico Ricardo Gareca, que na rodada de abertura, com Guerrero no banco, viu a sele��o ser derrotada por 1 a 0 pela Dinamarca.

Ontem, bem que o Peru tentou pressionar a Fran�a. Empolgado pela oportunidade de come�ar entre os titulares, Guerrero lutou muito, se entregou, mas s� disposi��o n�o foi suficiente. O meia Cueva, do S�o Paulo, e o lateral-esquerdo Trauco companheiro de Guerrero no Flamengo decepcionaram.

Na etapa complementar, com a entrada do atacante Farf�n, os sul-americanos melhoraram e pressionaram, mas n�o criaram chances claras de gol. Nas redes sociais, torcedores n�o perdoaram e afirmaram que o pr�ximo jogo, ter�a-feira que vem, contra a Austr�lia, � considerado como algo que "n�o serve para nada, como feriado no domingo e olho azul para melhorar a beleza de um feioso".

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