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O Flamengo encara outra decisão na busca pelo hepta do Brasileiro, hoje, contra o São Paulo, às 17h, no Morumbi. Resta saber se o time que tentará se manter na cola do líder Palmeiras será aquele que atravessa boa fase, dentro de campo, com oito jogos de invencibilidade, ou o que vem de semana conturbada, fora das quatro linhas, abalado com a crise desencadeada pela barração do goleiro Diego Alves, que discutiu com o técnico Dorival Junior e tirou a tranquilidade do grupo.
Há pouco mais de um mês no comando do Flamengo, Dorival Júnior, que soma três vitórias e dois empates, espera acrescentar mais um triunfo às estatísticas. Sabe, porém, que a tarefa não será fácil. Ele minimiza as questões extracampo e enaltece a força do São Paulo, clube que dirigiu até março e no qual impediu o rebaixamento no Brasileiro de 2017:
"No ano passado, quando cheguei, saímos da 19ª colocação para brigar pela liderança do returno. Acredito ter deixado uma equipe com sustentação. No Brasil, infelizmente, o tempo trabalha contra o treinador. Não tenho nada contra o São Paulo. As pessoas lá foram muito corretas comigo".
No Flamengo, ele substituiu Maurício Barbieri e barrou astros como Diego Alves e Diego, mas tem respaldo da diretoria e da torcida graças aos bons resultados tem 73,3% de aproveitamento. Ciente de que sua permanência está diretamente ligada aos resultados, Dorival ignora os desafetos, faz ouvido de mercador à possível contratação de Abel Braga, no fim do ano, e só quer vencer. A começar pelo São Paulo, adversário direto na luta pelo título. Afinal, com contrato até dezembro, sua meta é permanecer no clube em 2019, de preferência o hepta.