E cadê o 9, Botafogo?

Depois de dispensar o atacante Brenner, que estava emprestado pelo Internacional, o Botafogo segue em busca de um nome para assumir a camisa 9 na próxima temporada.

Por enquanto, o técnico Zé Ricardo tem apenas três nomes para a posição: Kieza, o uruguaio Rodrigo Aguirre e o jovem Igor Cássio, cria das divisões de base.

Segundo informações do site Globoesporte.com, o atacante equatoriano Carlos Garcés, artilheiro do Delfín, foi oferecido. O problema é que, apesar dos 39 gols marcados pelos jogador nos dois últimos anos no Equador, o Botafogo teria que desembolsar uma boa grana para tirar o jogador do Delfín, o que nesse caso inviabilizaria qualquer possibilidade.

Outros dois nomes já descartados foram o de Lucão, vice-artilheiro da Série B pelo Goiás e que está em fim de contrato, e o de Leandro Pereira, que disputou o Brasileirão deste ano pela Chapecoense, emprestado pelo Club Brugge, da Bélgica.

A opção preferida da comissão técnica do Alvinegro é o colombiano Tréllez, do São Paulo. No entanto, por causa de uma dívida de cerca de R$ 3,2 milhões (valor já corrigido) pela venda de Henrique Almeida, em 2013, durante a gestão do ex-presidente Mauricio Assumpção, o Tricolor do Morumbi não quer negociar com o Botafogo.

Na ocasião, o Glorioso comprou 35% dos direitos do atacante por R$ 2,4 milhões, em quatro parcelas: uma de R$ 900 mil e três de R$ 500 mil. Só a primeira foi paga. A atual diretoria alvinegra, por sua vez, não reconhece a dívida.

Até agora, só três reforços foram anunciados. O goleiro Diego Cavalieri, que estava na Inglaterra, o meia Gustavo Ferrareis, ex-Figueirense, e o volante Alan Santos, ex-Santos, Coritiba e Vitória. Este último estava emprestado pelo Tigres, do México, ao Al Ittihad Kalba, dos Emirados Árabes.