Fluzão à procura de um camisa 10

A camisa 10 do Fluminense, usada por vários craques ao longo da história, parece abandonada no varal. O último a vesti-la foi o equatoriano Sornoza, que saiu para o Corinthians. O único armador de ofício que sobrou no elenco foi o jovem Daniel, que só começará a temporada como titular se não vier outro reforço. A diretoria tricolor procurou o meia Nenê, do São Paulo, mas esbarrou no alto salário que o jogador recebe no clube paulista.

A negociação com Nenê ainda pode avançar se o atleta aceitar receber um salário menor em troca de maior prestígio do que tem atualmente no São Paulo. O teto que o Fluminense estipulou para pagar de salário este ano é de R$ 150 mil. Nenê recebe cerca de R$ 300 mil no Tricolor Paulista, praticamente o dobro.

Em compensação, o setor ofensivo do Fluminense tem jogador para dar e vender. Só neste ano, o clube já contratou Mateus Gonçalves, Luis Felipe e o colombiano Yony González. Além deles, o técnico Fernando Diniz conta com jogadores como Everaldo, Luciano e Pedro, que retorna da lesão em março.