Seleção murcha na Ásia

A decepcionante atuação da Seleção Brasileira no empate em 1 a 1 com Senegal, ontem, em Singapura, não frustrou só o torcedor brasileiro. Sincero, o técnico Tite admitiu que também não gostou do comportamento da equipe, que abriu o placar com Firmino, aos 8 minutos do primeiro tempo, mas levou o empate em pênalti cobrado por Diedhiou, no fim da etapa inicial.

Desde 2013, a Seleção não passava três jogos sem vencer. Em 2019, após o título da Copa América, a equipe também empatou em 2 a 2 com a Colômbia e perdeu por 1 a 0 para o Peru. "Não sei se o resultado foi pior do que o desempenho. O Brasil esteve abaixo do seu padrão técnico, do padrão normal competitivo. Jogou menos do que pode", frisou.

Agora, resta ao Brasil tentar fazer as pazes com a vitória em amistoso com a Nigéria, domingo, às 9h (de Brasília), novamente no Estádio Nacional de Singapura, que, ontem, recebeu somente 20 mil pagantes. Eles viram em campo um Neymar apagado no seu 100º jogo com a Amarelinha.

Tite ainda admitiu que precisa saber lidar com a pressão por bons resultados. "Sim, precisa de resultado associado à criação e finalização e à solidez defensiva. Quando falta um desses três fatores, a crítica vem e eu tenho que ter a maturidade de saber absorver", disse o treinador, que não usou o artilheiro rubro-negro Gabigol no jogo, nem Rodrigo Caio (Flamengo) ou Marcinho (Botafogo).