Em graves crises financeira e política, o Fluminense não tinha grande expectativa em 2019, mas, mesmo assim, a temporada não deixou de ser decepcionante em meio a inúmeros problemas dentro e fora de campo. Sem disputar títulos, com três técnicos, dois presidentes e salários atrasados, a fuga do rebaixamento foi a meta alcançada, tendo a vaga na Sul-americana como prêmio de consolação.
A aposta em Fernando Diniz deu esperanças ao torcedor por dias melhores, ainda mais pelo início de trabalho com boas atuações. A contratação de Ganso ajudou a aumentar a autoestima tricolor. O ponto alto foi jogar melhor do que o caro elenco do Flamengo e garantir vaga na final da Taça Guanabara, que virou um caos devido à briga com o Vasco pelo setor do Maracanã.
Mas a derrota para o Vasco na decisão do turno, jogando melhor sem aproveitar as chances, foi um aviso do que viria na temporada. Com o início do Brasileiro, as derrotas foram se acumulando, mesmo com o time jogando melhor em muitos jogos. A eliminação para o Cruzeiro, nas oitavas de final da Copa do Brasil, não ajudou, assim como a saída de peças importantes, como Luciano e Everaldo.
Fora de campo, o Fluminense teve eleições antecipadas por Pedro Abad, que aceitou reduzir seu mandato em troca de paz política. A chapa de Mário Bittencourt e Celso Barros venceu e, logo na entrevista, o vice geral botou pressão em Fernando Diniz pela falta de resultados. Precisando de dinheiro, o Fluminense vendeu Pedro, joia do clube, à Fiorentina, da Itália, após rejeitar negociações com o rival Flamengo.