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A hora e vez do japonês

Com Honda em campo, mas sem torcida, Fogão encara o Bangu no Nilton Santos

Aos 33 anos, o japonês Keisuke Honda vivenciará uma experiência profissional inédita em sua aventura pelo futebol brasileiro. Hoje, às 16h, no Estádio Nilton Santos, contra o Bangu, pela terceira rodada da Taça Rio, o apoiador finalmente estreará pelo Botafogo, mas em partida sem a presença dos torcedores.

Por conta da pandemia de Coronavírus, o Ministério da Saúde recomendou que os jogos em todo o Brasil fossem realizados com os portões fechados. Os alvinegros, animados com a estreia em casa do camisa 4, terão que se contentar em assistir ao debute do astro asiático pela televisão.

Ontem, pelo Twitter, Honda deixou uma mensagem para a galera: "Eu vou sentir a sua (torcida) falta amanhã (hoje)".

A rodada sem público causará um bom prejuízo aos cofres do Botafogo, que tinha a expectativa de receber cerca de 30 mil alvinegros, além de realizar várias ações de marketing para alavancar ainda mais o programa de sócio-torcedor.

Com três pontos no Grupo A, o Botafogo precisa vencer para se manter com chances de ir à semifinal. Para isso, o técnico Paulo Autuori escalará Honda na vaga do apoiador Bruno Nazário, que por sua vez será deslocado para o lado esquerdo de ataque na vaga do contestado Luiz Fernando.

Pelo lado do Bangu, que também tem três pontos, o atacante Octávio espera que a equipe da Zona Oeste não vacile quando criar oportunidades de gols, principalmente pelo fato de o Botafogo ter a obrigação de sair para buscar o resultado positivo.

"Tenho certeza que é necessário entrarmos ligados do começo ao fim porque sabemos da qualidade do time do Botafogo. Eles terão a estreia do Honda, um jogador diferenciado, com bastante qualidade, o que pede maior atenção do nosso time. Precisamos aproveitar as oportunidades porque os nosso time cria boas chances, mas vem pecando na hora de finalizar", avaliou.