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Aposentado, Riquelme é sonho de dirigente do Boca na Libertadores

Tricampeão da competição, ex-dono da camisa 10 é o atual vice-presidente do clube

Maior ídolo do Boca Juniors, Riquelme conquistou três Libertadores pelo clube Xeneize
Maior ídolo do Boca Juniors, Riquelme conquistou três Libertadores pelo clube Xeneize -
Buenos Aires - Aposentado há cinco anos, Juan Román Riquelme é o reforço dos sonhos do presidente do Boca Juniors, Jorge Ameal, para o confronto com o Internacional, pelas oitavas de final da Libertadores. Em entrevista à rádio 'La Red', o mandatário do argentino revelou o plano para tentar convencer o antigo dono da camisa 10 a voltar aos gramados. Com 42 anos, o ídolo Xeneize é o atual vice-presidente do clube.
"Não vejo como uma loucura. Você o viu jogar mal alguma vez? Eu não. Você acaba de falar de Verón. Falam de Verón no Estudiantes, como não podemos falar de Román? Tomara que possa, eu quero que jogue oficialmente, valendo pontos. A torcida quer vê-lo em campo. Eu estive com ele e falei sobre uma partida de despedida. Eu falei: você tem que ir jogar", disse Ameal.
O debate foi levantado após a comparação com Sebastián Verón, outro ídolo nacional. Aos 41 anos, ele abriu mão da aposentadoria para disputar a Libertadores pelo Estudiantes, em 2017. Vale lembrar que Riquelme se despediu dos gramados com a camisa do Argentinos Juniors, após garantir a volta do clube à elite do país. Na galeria dos grandes ídolos do Boca, o camisa 10 não teve a despedida que a torcida esperava.
Com o Inter no caminho nas oitavas de final (dia 25 de novembro no Beira-Rio e dia 2 de dezembro na Bombonera) e com chance de encarar o Flamengo, atual campeão, numa possível disputa de quartas de final, o Boca Juniors sonha com o reforço de Riquelme, tricampeão da Libertadores em 2000, 2001 e 2007. Até o dia 21 de novembro, os clubes podem inscrever até cinco jogadores na competição.

"Para ser campeão, tem que ganhar tudo. Confio muito no nosso plantel e no nosso técnico. Muito. Não se esqueçam que nosso técnico junto com Román levou esse grupo até o final, e hoje o Boca é o último campeão argentino", disse Ameal.