Mais Lidas

Maldição do Faraó: Seleção olímpica perde de virada para o Egito

Melhor em campo, Matheus Cunha fez o gol de honra brasileiro no amistoso marcado pela cochilada da defesa

No radar de Tite, Matheus Cunha se firmou como um dos principais nome na busca pela medalha de ouro em Tóquio
No radar de Tite, Matheus Cunha se firmou como um dos principais nome na busca pela medalha de ouro em Tóquio -
Cairo - No último teste de 2020, a seleção olímpica foi derrotada pelo Egito, por 2 a 1, de virada, no amistoso disputado nesta terça-feira, no Cairo. Na mistura do Brasil com o Egito, os comandados de André Jardine não tiveram charme para 'jogar' bonito, o oposto da música que fez sucesso com o grupo É o Tchan, no fim da década de 90. O paraibano Matheus Cunha, que tinha apenas dois anos, quando o clip de 'Ralando o Tchan' visalizou no país, abriu o placar, mas Eleraky e Ahmed Rayan viraram para os donos da casa depois da cochilada no segundo tempo.
A fragilidade defensiva apresentada no amistoso contra a Coréia se repetiu no embate com o Egito. Com o calendário prejudicado pela pandemia do novo coronavírus, Jardine ainda busca o encaixe do setor na preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021. Se o poderio ofensivo fez a diferença na virada sobre os coreanos, a falta de inspiração dos homens de frentes freou uma possível reação, mesmo com a boa fase de Matheus Cunha.
No radar de Tite, o atacante do Hertha Berlim, da Alemanha, voltou a marcar. De cabeça, ele abriu o placar, após o cruzamento de David Neres, do Ajax, da Holanda. O goleiro Mahmoud Gad fez a defesa, mas a bola já havia atravessado a linha, como confirmou o VAR, aos 16 minutos.
A agressividade que faltou ao Brasil, sobrou para os egípcios no segundo tempo. Logo no início, aos dois minutos, Eleraky, de cabeça, aproveitou a indefinição da marcação para empatar. Após uma roubada de bola no meio de campo, Maddy aproveitou a defesa brasileira escancarada para encontrar Ahmed Rayan, que tocou na saída de Daneil Fuzato, do Gil Vicente, de Portugal, aos 10.
Reinier, do Borussia Dortmund, da Alemanha, David Neres, do Ajax, da Holanda, e Rodrygo, do Real Madrid, pouco participativos, Matheus Cunha foi preciso uma 'maldição do faraó' para conter o camisa 9, principal nome brasileiro em campo. Frustrado com o resultado, André Jardine voltará a convocar a seleção em março, de olho nos Jogos de Tóquio.