Em um dia simbólico na luta contra o racismo, o Paris Saint-Germain, da França, não tomou conhecimento do Istanbul Basaksehir, da Turquia, na tarde desta quarta-feira, em partida válida pela última rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões: 5 a 1, com três gols de Neymar e dois de Mbappé. Topal descontou para os visitantes.
O resultado garantiu o PSG em primeiro lugar no Grupo H, a segunda vaga ficou com o RB Leipzig, da Alemanha. Os confrontos das oitavas de final serão definidos em sorteio realizado pela Uefa na próxima segunda-feira. A partida recomeçou um dia depois de ter sido suspensa por conta de um episódio de ofensa racista envolvendo o quarto árbitro e um membro da comissão técnica do time turco.
Antes de a bola rolar, os jogadores das duas equipes se ajoelharam em protesto durante a execução do hino da Liga dos Campeões. Alguns, como Neymar, ainda ergueram o braço direito com o punho fechado. Já no aquecimento, atletas, membros das comissões técnicas e a equipe de arbitragem usaram uma camiseta com a frase "Não ao racismo". O estádio do PSG foi decorado faixas contra o racismo e apoio a Webó, o jogador que foi alvo das ofensas pelo quarto árbitro.
Em uma das mensagens, colocada atrás de um dos gols, a frase "Paris unida contra o racismo" deu o tom do descontentamento. Este setor, historicamente, é utilizado pela Collectif Ultras Paris, uma das maiores torcidas organizadas da Europa, responsável pela criação do ato. "Apoio a Webó... Orgulho dos jogadores... Contra o racismo", dizia outro recado.