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Advogado de Neymar trava disputa jurídica com ativista LGBTI+

Agripino Magalhães acusa jogador e seu advogado de fraude processual ao serem mandantes de um assalto à mão armada

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São Paulo - Um dos advogados da família de Neymar, Davi Tangerino, respondeu na Justiça ao processo do ativista LGBTI+ Agripino Magalhães, que cobra o valor de R$ 1 milhão de indenização por danos morais alegando ter sido assaltado à mão armada a mando do camisa 10 da Seleção Brasileira e de seu representante, e de precisar fugir após sofrer ameaças de pessoas relacionadas ao craque do PSG. A informação é do portal "UOL".
Nesta quinta-feira (14), Tangerino, defendido por outros advogados, enviou contestação à Justiça dizendo que Agripino estaria tentando enriquecer às dele e de Neymar. Para o advogado, o ativista atuou em cima de declarações falsas e polêmicas sobre figuras públicas para ganhar publicidade e poder alimentar suas redes sociais e buscar uma autopromoção em cima do caso.
A equipe de advogados que defende Davi Tangerino apresentou o argumento de que Magalhães usou narrativas classificadas como "delirantes" e apresentada sem provas ou quaisquer indícios de que os casos realmente aconteceram.
Flávio Siqueira, advogado de Tangerino, afirmou que espera, junto com sua equipe, a condenação de Magalhães por argumentos falsos apresentados na ação judicial.
"As alegações levadas ao processo são infundadas. Não foram apresentados no processo quaisquer indícios ou provas que possam vincular o Sr. Davi a tal narrativa. Por isso, a expectativa da defesa é de que a petição inicial seja indeferida de plano e seja aplicada uma multa por litigância de má-fé ao autor, que pode chegar a 10% do valor da causa", disse Siqueira.
O possível incidente teria acontecido no ano passado, quando vazaram aspas de Neymar em uma conversa sobre o então namorado de sua mãe. O camisa 10 do Brasil teria chamado o padrasto de "viadinho" e "dá c* do caral**".
O ativista acusou Neymar de ter enviado mensagens com tom de ameaças pedindo para que ele desistisse de pedir a investigação do caso. Magalhães também afirma que Davi Tangerino teria oferecido dinheiro para que desistisse da denúncia. Ele ainda alega que as provas se perderam após o roubo do seu celular a mando de Neymar e seu advogando, acusando posteriormente ambos de fraude processual.
Em contato com o veículo que publicou a informação, Agripino Magalhães diz que Tangerino deve provar na Justiça aquilo que está contestando e que já acionou sua equipe jurídica para seguirem com o processo.
"Meus advogados estão tomando a providência sobre a contestação. Percebemos que essas pessoas se sentem acima da lei, que podem fazer o que quiserem com as pessoas, falar o que quiser, espalhar ódio, fazer brincadeiras que causam sofrimento na vida das pessoas e ficar por isso mesmo. A Justiça tentou citar o Neymar várias vezes no Brasil e não consegue. Por aí, percebemos que não respeitam as leis", disse Magalhães.