Mais Lidas

Velório de ídolo do Corinthians arrasta multidão na Colômbia

Freddy Rincón morreu aos 55 anos após acidente de carro

Multidão se reúne para velório de Rincón na Colômbia
Multidão se reúne para velório de Rincón na Colômbia -
O velório de Freddy Rincón, ídolo do Corinthians e da seleção colombiana, arrastou uma multidão, neste sábado (16), na Colômbia. Centenas de fãs acompanharam o cortejo fúnebre pelas ruas de Buenaventura, maior cidade da zona portuária da Colômbia, até o ginásio Roberto Lozano Batalla.

Rincón será velado novamente neste sábado, no Estádio Pascual Guerrero, casa do América de Cali, clube que defendeu nos anos 1990. O enterro marcado para às 20h, no cemitério Metropolitano del Sur.
Na madrugada de segunda-feira passada (11), Rincón, 55 anos, sofreu um grave acidente de carro, em Cali. O automóvel em que ele estava bateu violentamente contra um ônibus em um cruzamento de duas avenidas. Ele estava no banco do carona e foi atingido diretamente pelo impacto. Ele foi levado para um hospital próximo com politraumatismo craniano e em estado crítico. O jogador foi submetido a uma cirurgia de quase três horas, mas seu quadro clínico não evoluiu nos dias seguintes. Ele morreu na quinta-feira, dia 14.

Foi jogando pelo pequeno Buenaventura que, aos 19 anos, Rincón chamou a atenção. Ele passou ainda pelo Tolima antes de, finalmente, virar jogador profissional e ganhar destaque nacional no Independiente Santa Fe e América de Cali.

Rincón ganhou notoriedade internacional na Copa de 1990 ao marcar o gol de empate com a Alemanha, na fase de grupos do Mundial da Itália. Nas Eliminatórias para a Copa dos EUA, em 1994, viveu o auge ao brilhar na goleada por 5 a 0 sobre a Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias, ao marcar duas vezes.

Misturando classe com grande força física, foi no futebol brasileiro que Rincón teve maior destaque. Fez parte do esquadrão palmeirense na era Parmalat, em 1994, atuando ao lado de craques como Edmundo, Evair, Edilson e Zinho. Se transferiu para o Real Madrid no ano seguinte, voltando para jogar no time alviverde entre 1996 e 1997.

Ainda no Brasil, Rincón ganhou ainda mais notoriedade em campo depois de sua transferência para o Corinthians. Ao lado de Dida, Gamarra, Vampeta, Marcelinho, Edilson, Ricardinho e Luizão foi bicampeão brasileiro - trajando a braçadeira de capitão. Foi ele o responsável por levantar a taça de campeão do Mundial de Clubes da Fifa de 2000, no Maracanã, após vitória nos pênaltis sobre o Vasco.