"Ficar no Santos, uma camisa desse tamanho, não tem como falar não. Preciso saber o que é bom para mim e para o clube. Não conversamos nada sobre reforços. Talvez, depois do jogo do Vila Nova, se as coisas clarearem, pode ser que aí sim comece. Mas tenho certeza que os profissionais que estão ali estão cuidando de algumas coisas que têm que cuidar para, na frente, ficar mais fácil para definir. Ainda não foi conversado nada sobre isso e não vejo como momento para isso", afirmou o treinador, que completou.
"No Brasileiro, é claro que a gente queria estar um pouco melhor, não estamos. Mas vamos conseguir o objetivo principal que é estar na Séria A de 2025. Me sinto bem, com respaldo dentro do CT enorme. Se não tivesse esse respaldo não estaria aqui hoje. Vocês sabem bem disso. O ambiente interno com diretoria, comissão e atletas é maravilhoso."
Carille também conteve a empolgação e deixou claro que a comemoração acontecerá apenas quando o acesso estiver matematicamente confirmado. O Santos é o líder da Série B, cm 62 pontos, oito a mais do que o Ceará, quinto colocado.
"Matematicamente não estamos ainda (classificados). Temos que respeitar muito o futebol. Já vimos muitas coisas. É deixar esses caras ligados para esse jogo em casa. Uma vitória, respeitando o Vila Nova, mas se impondo dentro de casa. Com 65 pontos não tem erro. Estamos com 62, faltam 12 pontos para disputar. O Ceará tem 54. Se ganhar as quatro chega a 66. Então, vamos passo a passo, focar no Vila Nova, procurar os três pontos em casa para, aí sim, projetar o segundo passo", ponderou.
O acesso pode ser confirmado neste sábado, às 16h30, diante do Vila Nova, na Vila Belmiro. "Vamos rodada a rodada, jogo a jogo. Cada jogo é uma decisão. Seria um privilégio para nós, onde o Santos caiu num jogo contra o Fortaleza, você pode voltar matematicamente conforme outros resultados, poder voltar diante do torcedor. Daqui um pouco, o choro de tristeza que teve vira um choro de alegria. Aí junto com a diretoria entender o que vai ser 2025, o que vai ser feito, se vai ter continuidade ou não. Algo que está bem quieto e tem que estar mesmo. Não podemos tirar o nosso foco. Tenho certeza que a diretoria tem trabalhado bastante. Algumas coisas estou sabendo, eles me deixam a par. Mas a gente precisa sentar e ver o que é melhor para o Santos, para o clube, para todos", afirmou.
Por fim, analisou a vitória sobre o Ituano e a forma de jogar do Santos com dois meias - Giuliano e Serginho. "Quando se joga com dois meias, você tem mais controle do jogo. Perde agressividade pelo lado, mas fica mais com a bola. O Serginho é um meia que gosta de ter a bola, com muita qualidade técnica. A ideia foi essa. Fora de casa, entregamos a bola muito rápido aos adversários em outros jogos. Ficamos correndo demais. A ideia foi ter um controle melhor do jogo, entrar no campo adversário com a bola nos pés. Com dois ou três treinos que fizemos, o resultado foi bem legal."