Tite pregava que a parte disciplinar tinha peso nas convocações. Douglas Costa pagou por ter dado uma cusparada num adversário e ficou fora. Neymar xingou a mãe do juiz na eliminação do PSG na Champions e pegou três jogos de suspensão; deu um soco na cara de um torcedor francês e pegou mais três jogos; fez críticas a companheiros do clube francês e tomou uma advertência. Paquetá agrediu um árbitro que lhe aplicara cartão amarelo. Na coletiva de convocação, todos queriam saber qual seria, seguindo seus próprios critérios, a posição de Tite, que se saiu com essa: "Vou falar pessoalmente com eles, olho no olho". E daí? Se o Neymar, por hipótese, responder — fiz, está feito e faria de novo —, qual seria a reação do bravo 'Patrulheiro da Disciplina do Futebol pelo Mundo': cortaria o seu capitão? Sem respostas convincentes, amarrado às próprias convicções, divagando e tentando convencer sem conseguir, deixou consternados os próprios pares. Foi patético.