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RECOLHAM A TOCHA OLÍMPICA

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Agarrados a compromissos comerciais, que envolvem milhões de dólares, os organizadores da Olimpíada de Tóquio resistiam à ideia de adiar o evento. Sabiam que mais cedo ou mais tarde teriam que tomar a decisão, mas adiaram o quanto puderam, como que à espera de um milagre. Pressionados por Comitês de países participantes e atletas de todo o mundo, acabaram cedendo. O Presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, foi prontamente informado pelas autoridades japonesas e concordou com o adiamento por um ano. A demora em admitir a inviabilidade da realização em julho deveu-se à necessidade de desatar compromissos comerciais com fornecedores de equipamentos, parceiros, patrocinadores, redes de televisão, entre tantos. Os apartamentos da Vila Olímpica, por exemplo, já têm muitas unidades vendidas, com posse aos proprietários agendadas. Os prejuízos são incalculáveis, mas não havia alternativa.

TEM QUE CAIR NA REAL

Essa parada por conta da pandemia do coronavírus provocará mudanças radicais nas relações entre profissionais de futebol e clubes. Técnicos e jogadores serão chamados para renegociar os valores de salários e não terão como fugir do embate. Passada a crise, tudo será diferente e poucos serão os clubes capazes de manter o combinado com seus contratados. Quanto mais tempo a crise perdurar, pior será. Como diz Dudu Nobre, quem tem seu biscoitinho guarde no bolso.

PEDALADAS

Jorge Jesus viajou para ver a família em Portugal. Teoricamente teria que manter quarentena ao desembarcar em Lisboa, tanto quanto ao retornar ao Brasil. Não entendi.

Goiás usa drones para mandar instruções aos jogadores em suas casas e dar uma vigiada.

Os Jogadores do Bayern de Munique, da Alemanha, aceitaram reduzir salários para ajudar o clube na crise.

BOLA DENTRO

No Palmeiras, o preparador físico Antônio Mello envia vídeos diários com exercícios a serem trabalhados pelos jogadores e cobra vídeos de volta com tarefas cumpridas.

BOLA FORA

Clubes pequenos serão atingidos mortalmente pela crise que bate à nossa porta e nem sabem a quem pedir socorro. A situação, que nunca foi boa, piora a cada dia.

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