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Futebol: brinquedo que custa caro

Essa interrupção nas atividades segue causando danos e mais danos aos clubes de futebol. Mesmo os maiores arrecadadores sofrem com os efeitos, já sentem a água alcançando o pescoço e ainda precisam lidar com o pior sentimento: a incerteza. Não ter o que responder a atletas, funcionários, fornecedores em geral que, com razão, querem saber quando receberão o que lhes é devido.

Com a bola no armário tudo fica mais difícil, as fontes de arrecadação começam a secar, bilheteria, patrocinadores que se afastam, cotas da televisão que não entram, sócios-torcedores que deixam de pagar os planos. Todas essas receitas afetadas pela crise enquanto os compromissos só se avolumam crescendo como bolo de noiva.

Clubes como Flamengo, Palmeiras, Grêmio e Internacional, só para citar alguns, terão que repensar a relação com seus profissionais. O técnico Jorge Jesus (foto) quando chegou ao Flamengo o dólar estava a R$ 3, agora dobrou. Dirigentes vão ter que andar no arame sem escorregar para manter o padrão.