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BOLA ROLA ATÉ SEGUNDA ORDEM

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A saudade é tamanha que até programei acordar mais cedo e tomar um suculento café da manhã para esperar a bola voltar a rolar no Campeonato Alemão. A Bundesliga (a liga do futebol alemão) autorizou a volta dos jogos desde que observado rígido protocolo, controlado com rigor. Jogadores, treinadores e todos os que estiverem envolvidos nos espetáculos precisaram dar ciência e o de acordo. Tudo bem entendido, nada de apertos de mãos, abraços na hora do gol, nem pensar em beijar a bola, todos no banco com máscaras e observando distância dos colegas. Acho que a nossa alegria vai durar pouco se o controle for rígido e implacável. Reza o protocolo que, se um dos atletas testar positivo para coronavírus, a equipe terá que entrar em quarentena. A chance de ninguém se contaminar é pequena. Caso ocorra, o campeonato correrá sério risco de ser interrompido. A prudência mandava esperar, já que o futebol já é tenso por natureza e jogar com essa sobrecarga não deve ser prazeroso.

LEI DO PEIXE, LEI DO CÃO

Jogadores do Santos foram surpreendidos pela decisão da diretoria, que, numa canetada, cortou 70 por cento do salário de cada um. A decisão causou revolta, principalmente porque as negociações estavam em andamento. Os jogadores estavam sendo ouvidos, debatendo o assunto e até concordando com uma redução de 30 por cento. O ambiente está tenso e, por orientação jurídica, os jogadores evitam se pronunciar. O Peixe adotou a Lei do Cão.

PEDALADAS

Clubes pressionam pela volta do futebol porque sabem que não aguentarão muito tempo.

Falta de assunto e tome pesquisas — quem vai ser o novo Leonel Messi? Respondo: ninguém. Não existe novo fulano, as formas são únicas.

O que o Flamengo poderia fazer, está feito, onde poderia chegar, chegou. Agora a caneta está com o técnico Jorge Jesus. Vai ou fica, ô Pá?

BOLA DENTRO

Os chineses acenam com malas cheias de dólares para tirar o lateral-direito Rafinha do Flamengo, mas o jogador diz que está feliz e não pensa em deixar o Rubro-Negro e muito menos o Brasil.

BOLA FORA

Heiko Herlich, técnico do Augsburg, deixou a concentração para comprar pasta de dente e foi afastado para cumprir quarentena. É a primeira vítima do rígido protocolo alemão para prevenir o coronavírus no futebol.

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