À ESPERA DE UM MILAGRE

Faltando um ano e meio para a Copa do Mundo no Catar, é preocupante o nível do futebol praticado na América do Sul. A falta de intercâmbio e o desconhecimento da real potencialidade dos adversários, o que só se consegue em confronto, podem nos colocar em dificuldades num Mundial. Brasil, Argentina e Uruguai, colocados na primeira prateleira no continente, estão muito abaixo do necessário para alcançar o nível de Copa do Mundo. Por aqui, temos problemas com o calendário e jogos com intervalos curtos, consumindo energias e capando o tempo de treinamentos. Assim, provoca desnível entre os jogadores que atuam na Europa, que chegarão depois das férias para se juntar aos que por aqui estarão ralando, como Gabigol (foto), que atualmente defende o Flamengo. Mesmo se os sul-americanos classificados conseguirem superar essas dificuldades, chegarão no Catar como azarões, inclusive o Brasil, sempre catalogado favorito e que está distante do nível necessário para honrar o rótulo.

JOGOS ÀS 11 HORAS

Quando a Confederação Brasileira de Futebol decidiu marcar jogos do Campeonato Brasileiro para 11h da manhã, o fez apostando na possibilidade de abrir as portas do mercado europeu para exportação das imagens dos confrontos. O problema, no entanto, está no tamanho do Brasil e no clima. A competição nacional atravessa três estações na direção do verão, tornando impossível programar jogos pela manhã, com temperaturas acima de 40 graus, nas 38 rodadas, inviabilizando assim a comercialização.

PEDALADAS

O Flamengo vai com o que sobrou para o confronto de amanhã com o Coritiba, às 19 horas, pela terceira fase da Copa do Brasil, no Couto Pereira. É hora de fazer valer o elenco e quem entrar deve mostrar serviço.

Louvável a preocupação dos jogadores com a pandemia do novo coronavírus. Cuidados com aglomerações devem ser observados principalmente em festas, pagodes, baladas, cassinos e lugares reservados para saliências.

BOLA DENTRO

Afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF foi necessário para que o caso de assédio moral e sexual a uma funcionária seja apurado com o máximo rigor.

BOLA FORA

Técnico do Internacional, o espanhol Miguel Ángel Ramírez não é o mesmo sem a altitude de Quito. Torcida colorada em pé de guerra cuspindo abelhas vermelhas.