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Dirigente elogia Honda: 'Escolheu o Botafogo pela mobilização espetacular da torcida'

Rotemberg cita a campanha na internet como fundamental para a escolha do jogador japonês, que deve chegar no Rio até o fim da próxima semana

Honda é apresentado no fogão
Honda é apresentado no fogão -
Honda é do Botafogo. A novela chegou ao fim e o jogador vestirá a camisa do Alvinegro. E o vice-presidente dos departamentos comercial e de marketing do Glorioso, um dos responsáveis pela contratação do japonês, afirmou que, na verdade, a torcida foi determinante para a decisão da estrela nipônica.

- O Honda é um jogador de três Copas do Mundo, 33 anos, canhoto, habilidosíssimo, passou quatro, cinco anos no Milan (ITA), se cuida muito, tem muita vontade de jogar, está disposto a aparecer para jogar a Olimpíada no próprio país dele, o Japão. Recusou uma dúzia de propostas de clubes asiáticos, uma de um clube da primeira divisão da Espanha, que eu não sei qual é, e escolheu o Botafogo pela mobilização espetacular da torcida, pelo tamanho do Botafogo, pelo tamanho da paixão, da história. No Brasil, o único concorrente em história é o Santos. Ele vai vir e jogar com a número 4, que ele gosta, que é a marca dele em todos os clubes onde ele jogou - afirmou o dirigente à Rádio Brasil.

Confira outros pontos da entrevista:

Marketing
- Foi uma negociação difícil porque a cultura é muito diferente da nossa, mas acho que, graças à grande mobilização da torcida do Botafogo, o Honda percebeu que seria muito bem-vindo para jogar aqui em 2020. A vinda dele é importante dentro e fora de campo. Vai ser fundamental a divulgação, a parte comercial.

Japão
- A comunidade japonesa tem me mandado mensagens felizes por um dos maiores jogadores da história do Japão, agora, atuar num clube do tamanho do Botafogo.

Chegada
- Pela vontade dele, queria pegar o voo amanhã (este sábado), aí eu disse "calma". Queremos organizar a chegada dele, faz parte da estratégia comercial. Vamos ver, conversar, o Botafogo tem um jogo muito importante na quarta-feira, em Caxias (RS). Acho que depois disso. A ideia é que seja logo em seguida. Quinta, sexta ou, no mais tardar, sábado.

A negociação
- A torcida do Botafogo não tem que agradecer a mim, não. O leão dessa contratação foi o presidente Nelson Mufarrej. Em horas que algumas pessoas do grupo da diretoria tiveram dúvidas, porque era difícil e qualquer dinheiro, para o Botafogo, é muito dinheiro, o presidente bateu na mesa e disse: "Quero o Honda porque estou sentido que a torcida quer muito."

Internet
- A torcida do Botafogo mandou 30 mil mensagens para ele em japonês. Uma pessoa mandou o hino do clube em japonês para ele, que vem com muita vontade de jogar bola. E eu o trago como uma espécie de baluarte nessa transição para sociedade anônima, que faremos nos próximos meses.

Número
Logo que a gente começou a se interessar, fui chamado à atenção pelo departamento de marketing, que disse que ele só jogava com a 4. Na negociação, perguntei para o irmão-empresário dele se ele gostaria de jogar com a 4 ou com a 7 de Garrincha e Jairzinho. Ele preferiu o número da sorte dele, vamos respeitar. Vamos criar uma força e, nessa atual fase, ele fica com a 4 e outros grandes jogadores podem usar a 7. Luis Henrique, Bruno Nazário, o Cortez, em quem eu levo muita fé... então vai ser isso, a 4 mesmo.

Ele vai ver o clássico com o Fluminense?
- Se ele chegar no sábado, vai para assistir ao jogo no camarote conosco, próximo à torcida, que vai comparecer em grande número.