Mais Lidas

Gallo fala sobre conversas encerradas pelo Botafogo: 'Não houve explicação'

Treinador chegou a se reunir com o clube alvinegro, que depois desistiu da contratação

Alexandre Gallo
Alexandre Gallo -
Rio - O Botafogo segue em  busca do substituto de Bruno Lazaroni. Um dos nomes cogitados para o cargo foi o de Alexandre Gallo, que chegou a se reunir com o gerente de futebol do Glorioso, Túlio Lustoza. As conversas, porém, não avançaram. Em entrevista ao "UOL" neste sábado, o treinador falou sobre o encontro.
"Fui convidado pelo Tulio [Lustosa, gerente de futebol] para um pulo no Rio. Tive uma conversa de, mais ou menos, uma hora e meia. A conversa andou de maneira positiva quanto à parte tática e técnica. Uma conversa normal. Depois disso, acabei ficando aí [no Rio] e ele foi para uma reunião com o grupo de gestão do Botafogo e retornou dizendo que a coisa não iria andar. Eu respeitei o posicionamento deles e estou de volta a São Paulo", disse o técnico.
Questionado sobre o motivo de o Botafogo não ter dado seguimento às conversas, Gallo disse que não teve uma explicação.
"Não houve uma explicação definida e também não perguntei para não entrar em detalhes maiores. Agradeci a ele o convite e, depois, só vi as notícias na internet e TV, as coisas normais", afirmou.
Gallo também falou sobre a reação negativa da torcida alvinegra nas redes sociais em relação à seu nome e disse acreditar que isso não tenha influenciado a diretoria do Glorioso.
"Acho que em uma equipe que está passando por um momento de dificuldade, como é a do Botafogo, qualquer nome que se coloque vai existir algum tipo de resistência. Mas também quero entender e acreditar que o clube tem as suas prioridades e objetivos, e não se paute em questão de rede social. Rede social é um morde e assopra constante, uma terra, mais ou menos, de ninguém. Até soube que muita coisa foi colocada errada, não só em relação ao meu currículo, como ao meu aproveitamento. Tenho um aproveitamento de 58,1% e disseram que minha carreira está pautada em cima de 41%. Isso acaba sendo notícias que não são verdadeiras, mas assim é a internet", concluiu.