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Ex-jogador do Flamengo entra na Justiça contra o clube e cobra quase R$ 1 milhão por danos morais

Meia quer ressarcimento por danos morais, reajuste contratual e custos processuais

Ederson balançou as redes em duas oportunidades na atividade
Ederson balançou as redes em duas oportunidades na atividade -
O Flamengo está sendo processado por um ex-jogador do clube, que entrou na Justiça cobrando danos morais, reajuste contratual e custos processuais. De acordo com a 'ESPN', o meia Ederson, que defendeu o Rubro-Negro de 2015 a 2018 cobra R$ 937.500,00 do clube. O ex-atleta anunciou aposentadoria do futebol no início deste ano.

Pelo Flamengo, o meia jogou 39 partidas, com quatro gols marcados e o título do Campeonato Carioca de 2017. Ederson ficou marcado no clube pela séria contusão no joelho após uma dividida com o lateral Fagner, do Corinthians. Por conta do tratamento da lesão, o ex-jogador cobra ressarcimento por danos morais devido a não recuperação.

“O departamento médico da reclamada após sucessivos tratamentos inadequados acabou por não conseguir recuperar o jogador da lesão tampouco privá-lo das dores. O atleta não se recuperou, pois apesar da gravidade da lesão no prazo de 1 mês foi liberado pelo departamento médico para treino e até jogos. Isso acabou por complicar em definitivo sua recuperação. Pelo tratamento inadequado forçando-o a treinar e retornar a jogar quando ainda lesionado, o que levou o reclamante a conviver com a dor, aposentar-se prematuramente e sofrer redução salarial, faz jus a indenização por dano moral de R$100.000,00?", escreveram os representantes de Ederson, que completaram:

“Tendo em vista que o reclamante (Ederson) ao invés de ter seu contrato prorrogado, ardilosamente, fraudulentamente, a reclamada o compeliu a assinar novo contrato com valor de salário de R$200.000,00, ou seja, R$75.000,00 a menos do que deveria receber conforme 1º contrato (inicialmente no valor de R$250.000,00, mais aumento de R$25.000,00 por atuar em 65% das partidas que estava liberado pelo departamento médico). O reclamante sem perspectiva de melhora teve que submeter as imposições do clube”, finalizaram.