Em apresentação, Ganso diz que não tinha como recusar convite do Fluminense

Rio - Depois da calorosa recepção de cerca de 150 tricolores no aeroporto, domingo, Paulo Henrique Ganso foi apresentado nesta terça-feira sem tanta festa, ainda assim com status de ídolo do Fluminense. Ao contrário das outras contratações para 2019, o meia não recebeu a camisa 10 no Centro de Treinamento (nem no Salão Nobre das Laranjeiras), mas no Maracanã. O único jogador a ter esse privilégio foi Ronaldinho Gaúcho, em 2015, não à toa, última grande contratação tricolor.

"Hoje é dia importante para o torcedor. Depois de batalha conseguimos concretizar a vinda desse atleta sensacional. E palco não poderia ser melhor, onde vai brilhar muito com essa camisa do Fluminense", afirmou o presidente do Fluminense, Pedro Abad.

Mesmo voltando da Europa em baixa, o meia de 29 anos gera expectativa no Fluminense e em sua torcida, carente de grandes jogadores nos últimos anos. O jogador falou sobre o seu acerto com o clube das Laranjeiras.

"Primeiro passo foi a vontade do Flu e minha de jogar pelo clube. Os resto sabíamos que iria se ajustar. O Fernando Diniz tem passo importante nisso, pois conversamos. Quando você sente que o treinador que você para ajudar o clube, não tem como recusar o convite", afirmou.

O meia não poderá entrar em campo na semifinal da Taça Guanabara contra o Flamengo, já que as inscrições estão encerradas. Ganso espera que a sua estreia aconteça o mais rápido possível.

"É uma pena não poder jogar este jogo, mas eu tenho que pensar em me preparar, para estar bem treinado. Prestar apoio aos meus companheiros e me preparar para tentar voltar o mais breve possível", disse.