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Fluminense vacila na defesa, e Galo vence no Independência

Tricolor corre o risco de voltar a zona de rebaixamento e terá que torcer contra o Cruzeiro

Não bastasse a derrota, o Fluminense ainda perdeu Pedro machucado no fim do primeiro tempo
Não bastasse a derrota, o Fluminense ainda perdeu Pedro machucado no fim do primeiro tempo -
Foi lá e cá, eletrizante até o apito final o duelo entre Atlético-MG e Fluminense, na noite deste domingo, no Independência. Mais eficiente, na defesa e no ataque, o Galo levou a melhor, venceu por 2 a 1 — gols de Cazares e Ricardo Oliveira, com Nenê, descontando — e se manteve na cola do Flamengo, terceiro colocado no Brasileiro, com os mesmos 27 pontos. Com 12, o Tricolor terá que secar o Cruzeiro, que enfrenta o Avaí, na Ressacada, para não regressar à zona de rebaixamento.
O resultado teve um amargo sentimento de frustração para o torcedor que viu o Fluminense dominar o início do jogo, em posse de bola e chances de gol. Yony González e Pedro tiveram chance de marcar nos primeiros minutos. Entretanto, o ânimo criado pelo sistema ofensivo foi comprometido pelos 'buracos' no meio de campo e na defesa.
Chará e Ricardo Oliveira ficaram mais de uma vez cara a cara com Muriel, que operou verdadeiros milagres à queima-roupa. No entanto, o goleiro nada pôde fazer quando Digão afastou mal a bola cruzada na área que encontrou Cazares livre para fuzilar o gol tricolor, aos 41 minutos.
O gol não foi o único baque para o torcedor tricolor. Ao dominar uma bola, Pedro sentiu um incômodo na coxa direita no fim do primeiro tempo. João Pedro foi o escolhido para substituir o camisa 9 na volta do intervalo. Na dupla mexida de Fernando Diniz, Nenê entrou no lugar de Marcos Paulo.
E foi o experiente meia-atacante quem perdeu a bola na defesa que originou o gol de Ricardo Oliveira, que encerrou um jejum de 15 jogos sem balançar as redes, aos cinco do segundo tempo. Foi um balde de água fria.
Dominante, o Galo desperdiçou a chance de aumentar a vantagem diante de um atordoado Fluminense, que, aos poucos, recobrou o equilíbrio. Aos 43, Nenê aproveitou o cruzamento de João Pedro para diminuir. Infelizmente, tarde demais para uma reação. Por reclamação, Nenê acabou expulso, depois do apito final.