Oswaldo lamenta demissão e diz que deixou Fluminense fora do Z-4

Apesar de em sua coletiva de apresentação ter declarado estar em seu melhor momento na carreira, Oswaldo de Oliveira deixou o Fluminense após apenas sete jogos, com duas vitórias, dois empates e três derrotas. O treinador foi comunicado pela diretoria tricolor da decisão na manhã desta sexta-feira e se pronunciou pouco depois em nota oficial. Ele lamentou a demissão e defendeu o seu trabalho.

"Recebo a notícia com tristeza e lamentação, mas com serenidade, pois acreditava muito na continuidade do trabalho. Aceitei o desafio de assumir o time numa situação muito desconfortável na tabela e sabia que não seria fácil revertê-la, diante de tantas dificuldades encontradas no dia a dia do clube. Saio com a consciência tranquila de que dei o meu melhor e me dediquei ao máximo para que os resultados fossem alcançados. Deixo o Fluminense hoje fora do Z4 e seguirei na torcida para que o time consiga o objetivo de permanecer na Série A", disse o treinador.

Flagrado pela transmissão de TV fazendo gestos obscenos em direção a torcedores no fim do jogo contra o Santos, no Maracanã, Oswaldo defendeu-se e disse que reagiu após ouvir xingamentos à sua família. O ex-comandante do Fluminense também minimizou os gritos da torcida pela sua demissão.

"Deixar claro que o meu desentendimento após o jogo se deu pelo fato de três ou quatro torcedores passarem os 90 minutos ofendendo a minha família, algo que nunca compactuarei. Quanto aos gritos vindos da arquibancada, é algo que faz parte do futebol", afirmou Oswaldo, falando mais uma vez sobre a discussão com Ganso durante o empate com o Santos.

"Estou completando 44 anos de carreira e nunca tive qualquer problema dentro de campo com nenhum atleta. Portanto, não aceito atitudes desrespeitosas".