Salários atrasados, três técnicos, 48 jogadores utilizados, dois presidentes, briga para não cair, nenhum título. O Fluminense encerra hoje, às 16h, contra o Corinthians no Itaquerão, mais uma temporada para esquecer. Resta buscar pelo menos a última vaga da Sul-Americana, algo que virou prêmio de consolação nos últimos anos e que pode ser alcançado com uma vitória ou até mesmo com derrota, desde que o Botafogo perca para o Ceará.
Mesmo que alcance a vaga na Sula, o Fluminense não apagará uma campanha que virou regra e não exceção nos últimas temporadas. Afinal, é o quinto ano seguido que termina o Brasileiro na parte de baixo da tabela. Com campanhas tão ruins, também não é surpresa que o Tricolor tenha, desde 2015, mais derrotas do que vitórias na competição nacional (16 contra 11).
E o mais preocupante é que o clube não está mal apenas em campo. Fora dele, a situação financeira segue complicada. Em mais um ano sem patrocinador master, com poucas receitas, o Fluminense atrasou os salários durante todo o ano. Completou três meses de dívida a jogadores e funcionários e a diretoria prometeu quitar um mês até o dia 10.
Caio Henrique deve ralar
Com tantos problemas, o Tricolor verá uma debandada no elenco. Agenor, Brenner e Guilherme foram os primeiros da barca que sairá lotada. Além deles, Caio Henrique, cobiçado por outros clubes e emprestado pelo Atlético de Madrid, deve sair. Segundo o site 'Uol', o lateral já está com negociação avançada com o Grêmio.