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Zagueiro do Fluminense admite insegurança com protocolo da Covid-19 e fala sobre 'Sonho Olímpico'

Nino, de 23 anos, é uma das referências do Tricolor

Nino
Nino -
Rio - O zagueiro Ninho, de apenas 23 anos, é uma das referências do atual elenco do Fluminense. Titular da defesa, ao lado de Luccas Claro, o jovem além de seguro em campo é bastante articulado nas entrevistas. Em conversa com o portal "UOL", o defensor falou sobre o protocolo da Covid-19 no Brasileirão. Na opinião dele, o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro era superior ao do principal torneio de clubes do país.
"Nós lutamos contra um vírus que não enxergamos. Não existe protocolo seguro, não há como se defender. Eu vi uma liga fazer um protocolo seguro, que foi a NBA, nas finais, com a bolha. Não me sinto seguro em momento nenhum. Tem grandes brechas no protocolo da CBF. Eu me sentia mais seguro no protocolo do Carioca. Não é uma opinião só minha, mas da maioria", opinou o jovem atleta, que explicou o motivo de achar isso.
"Antes do jogo, a gente tinha um teste rápido que apontava quem estava com Covid. Eu me contaminei no jogo contra o Palmeiras [em novembro, pelo Brasileiro]. Um dia depois do jogo, quatro jogadores do Palmeiras testaram positivo, então eles já estavam infectados. Entendo que tenha uma explicação científica, mas não faz muito sentido. Um teste rápido no dia do jogo seria mais eficaz", afirmou.
A pandemia da Covid-19 adiou os Jogos Olímpicos para 2021. Nino completará 24 anos em abril, mas devido ao caso especial poderá participar da Olimpíada como um jogador sub-23. Ele falou sobre a expectativa de poder estar na lista para lutar pelo segundo título olímpico do futebol brasileiro.
"Participar das Olimpíadas é um sonho que todo mundo tem. O primeiro passo foi a classificação, e eu como pude fazer parte alimento mais ainda esse desejo. É um momento diferente, de prudência, as vidas tem que estar em primeiro lugar. As Olimpíadas só devem ser disputadas em caso de muita gente estar vacinada, e se assim for, vai ser uma grande vitória da vida, uma grande vitória da ciência, da saúde, da superação desse momento difícil que a humanidade passou e está vencendo. Um reencontro do homem com a liberdade com a vacina, que é um momento muito esperado. Com certeza vai ser muito especial", disse.