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Plano da Conmebol de vacinar jogadores deixa Nenê desconfortável

Segundo o jogador do Fluminense, é preciso respeitar as prioridades

Nenê em entrevista coletiva
Nenê em entrevista coletiva -
O polêmico plano da Conmebol de vacinar jogadores e membros da comissão técnica de clubes que disputam as suas competições - além das seleção da Copa América - não é bem-visto por Nenê. Para o meia do Fluminense, a situação gera desconforto por preterir as pessoas que têm prioridade na imunização contra a covid-19.
"É uma situação muito complexa. Nós não somos diferentes de ninguém. Acho que tem que ter um bom senso. Não sei se me sentiria confortável não. Todo cidadão, sendo mais novo ou mais velho, jogador ou não, pobre ou rico, todos são iguais. Acho que tem que ter as prioridades primeiro e depois a gente. Mesmo que estejamos sendo mais expostos que outras pessoas. Estamos trabalhando, mas em um ambiente seguro, com todos os protocolos de saúde. Acho uma coisa desconfortável essa coisa de termos prioridade", admitiu.
Na terça-feira, a Conmebol divulgou que receberá uma doação de 50 mil doses da vacina contra a covid-19 do laboratório chinês Sinovac, intermediada pelo governo do Uruguai. Com elas, a entidade pretende priorizar a imunização de jogadores, membros da comissão técnica, árbitros e pessoas que estiverem envolvidas nas competições sul-americanas, tendo como prioridade a Copa América, em junho, e os clubes que disputam a Libertadores.
Entretanto, a entidade não explicou como funcionará a logística da vacinação e de distribuição, e nem quais serão os critérios utilizados. Outro problema é que em cada país há critérios diferentes para vacinação.