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Retrospectiva 2025: Vasco tem ano de oscilação e termina frustrado com o vice da Copa do Brasil

Por Jogada10

Publicado em 31/12/2025 09:37:58
Retrospectiva 2025: Vasco tem ano de oscilação e termina frustrado com o vice da Copa do Brasil

O torcedor do Vasco viveu muitas emoções em 2025, menos a satisfação de ser campeão. O título da Copa do Brasil bateu na trave e, com isso, fez o ano terminar de uma maneira frustrante. Na balança, não dá para dizer que foi positivo, mas deixou um gostinho de esperança para o ano que vem. Vamos relembrar, mês a mês, como foi a trajetória vascaína.

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Janeiro

O Vasco iniciou a temporada com pouca empolgação. A chegada do técnico Fábio Carille, anunciado ainda em dezembro de 2024, deixaram o torcedor desanimados. As contratações reforçaram esse sentimento. Chegaram no mês Tchê Tchê, Daniel Fuzato, Lucas Oliveira, Maurício Lemos e Lucas Freitas. O Cruz-Maltino manteve a base do ano anterior e terminou o mês invicto, com três empates e três vitórias no Campeonato Carioca.

Fevereiro

Apesar de ter Coutinho, Payet e Vegetti, o Vasco precisava de pontas e neste mês contratou Garré, Loide Augusto e Nuno Moreira. O português foi o único que vingou no Cruz-Maltino, sendo titular durante toda a temporada. Já o angolano, se destacou mais com os memes do que jogando bola, enquanto o argentino ficou no ostracismo durante todo o ano. No Carioca, derrotas para Fluminense e Flamengo, vitória sobre o Botafogo e estreia com classificação na Copa do Brasil, diante do União Rondonópolis.

Março

As contratações dos pontas aconteceram apenas no final de fevereiro. Portanto, o Vasco chegou na semifinal do Carioca ainda buscando o melhor encaixe e foi presa fácil para o Flamengo, que venceu os dois jogos. No entanto, o Cruz-Maltino cumpriu o seu papel na Copa do Brasil ao eliminar o Nova Iguaçu e estreou com vitória no Brasileirão diante do Santos.

Abril

O mês marcou o retorno do Vasco a uma competição internacional depois de cinco anos. O Cruz-Maltino empatou com o Melgar, venceu o Puerto Cabello e empatou com o Lanús, ambos os jogos em São Januário. Pelo Brasileirão, uma campanha irregular que terminou com a demissão de Fábio Carille, no dia 27, após uma derrota fora de casa para o Cruzeiro.

Maio

Com Felipe Maestro como treinador interino, o Vasco viveu péssimos momentos. Empatou com o Operário na Copa do Brasil, e amargou três derrotas seguidas para Palmeiras, Puerto Cabello e Vitória, as duas últimas extremamente dolorosas, já que o time foi goleado pela equipe venezuelana e conseguiu levar uma virada mesmo com o rival baiano com menos um jogador em campo. O diretor técnico permaneceu após a crise, porém o diretor de futebol, Marcelo Sant’ana, foi demitido.

A chegada de Fernando Diniz animou o ambiente do Vasco, principalmente depois da boa vitória sobre o Fortaleza, por 3 a 0. No entanto, o time seguiu oscilando e amargou resultados ruins contra Fluminense e Red Bull Bragantino. Na Copa do Brasil, uma classificação nos pênaltis contra o Operário deixava o torcedor preocupado com o futuro.

Junho

A vitória sobre o São Paulo, em pleno Morumbis, encheu o torcedor de esperança. Ainda mais que o Vasco ficou o mês todo se preparando para o restante da temporada, tempo importante para Fernando Diniz implementar as suas ideias junto ao elenco. No entanto, esse sentimento ficou na teoria.

Julho

O Vasco ficou o mês inteiro sem vencer, somando derrotas para o Botafogo e Independiente del Valle, uma goleada por 4 a 0, que praticamente decretou a eliminação do time na Copa Sul-Americana, competição que foi tratada com prioridade dentro do clube. Depois quatro empates seguidos contra Grêmio, Independente del Valle, Internacional e CSA, pela Copa do Brasil.

Agosto

O mês de aniversário do Vasco ficou marcado com um presentão para os torcedores. A goleada histórica sobre o Santos, por 6 a 0, no Morumbis, encheu o vascaíno de orgulho e tornou o Cruz-Maltino o time sensação do Brasileirão. No entanto, a equipe não conseguiu manter o nível, amargando derrotas para Juventude e Corinthians. Pelo menos seguiu na Copa do Brasil após vencer o CSA e empatar com o Botafogo, no primeiro jogo das quartas de final. O mês também marcou as estreias de Barros e Robert Renan, que foram importantes na reta final do ano.

Setembro

A classificação para a semifinal da Copa do Brasil diante do Botafogo, consolidou Léo Jardim como o grande herói do Vasco. No Brasileirão, o time teve ótimas atuações nos empates com Ceará e Flamengo, e nas vitórias sobre Cruzeiro e Bahia, principalmente depois das chegadas de Cuesta e Andrés Gómez, que se tornaram peças-chaves. O time terminou o mês sem perder e em alta, para o que viria a ser o melhor mês do ano.

Outubro

Apesar da derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, o mês reservou coisas boas para o Vasco. O time engatou quatro vitórias seguidas sobre Vitória, Fortaleza, Fluminense e Red Bull Bragantino. No entanto, a grande notícia foi o desabrochar de Rayan, que passou a ser protagonista da equipe, principalmente após Vegetti ir para o banco de reservas. Enfim, o Cruz-Maltino aparentava engrenar na temporada, mas tudo que é bom, dura pouco.

Novembro

O mês se tornou um pesadelo para o Vasco, que chegou a sonhar com vaga na Copa Libertadores, mas terminou lutando contra o rebaixamento. O time emplacou cinco derrotas seguidas para São Paulo, Botafogo, Juventude, Grêmio e Bahia. Os resultados ruins motivaram os torcedores a fazerem um protesto no CT Moacyr Barbosa. A cobrança surtiu efeito, com a goleada por 5 a 1 diante do Internacional, jogo que ficou marcado pelo forte temporal no Rio de Janeiro.

Dezembro

Apesar da derrota para o Mirassol, o Vasco se livrou do rebaixamento de forma culposa por causa dos resultados dos seus rivais. O Cruz-Maltino poderia focar na reta decisiva da Copa do Brasil. Naquele momento, o time chegou para o confronto diante do Fluminense totalmente desacreditado, ainda mais depois da goleada sofrida para o Atlético, por 5 a 0.

No entanto, o Vasco demonstrou uma outra postura e conseguiu a classificação diante do Fluminense, nos pênaltis, mais uma vez com Léo Jardim sendo o herói ao defender duas cobranças. O resultado foi merecido, tendo em vista que o Cruz-Maltino foi superior nos dois jogos. Chegar na decisão da Copa do Brasil representou o resgate do orgulho vascaíno, que vivia a expectativa da conquista de um título relevante após 14 anos.

No primeiro jogo da final contra o Corinthians, na Neo Química Arena, o Vasco foi levemente superior. O empate deu confiança de que o time seria campeão no Maracanã. No entanto, o Cruz-Maltino foi derrotado por 2 a 1 e ficou com o vice, frustrando mais de 60 mil vascaínos que estiveram no estádio e outros milhões espalhados pelo mundo.

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