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Páscoa tumultuada

Vasco atravessa semana espinhosa e vai ter que se superar na decisão de domingo

Tiago Reis (E) e Maxi López no treino do Vasco, que não fez gols nos últimos jogos, contra Flamengo e Santos
Tiago Reis (E) e Maxi López no treino do Vasco, que não fez gols nos últimos jogos, contra Flamengo e Santos -

O Vasco vive a semana mais conturbada do ano, às vésperas do segundo jogo da final do Campeonato Carioca, domingo, contra o Flamengo. A derrota de 2 a 0 no primeiro jogo foi dolorosa, mas o revés para o Santos (também 2 a 0), quarta-feira, pela Copa do Brasil, tornou São Januário uma panela de pressão para o cozimento de Alberto Valentim. O elenco voltou ontem de São Paulo, e o clima é de muita incerteza.

O futuro do técnico no Cruzmaltino parece atrelado a um resultado heroico no domingo, ou na quarta-feira que vem, quando o Vasco volta a enfrentar o Santos, desta vez em São Januário. Caso contrário, é provável que a diretoria aproveite para entrar no Campeonato Brasileiro de técnico novo. Valentim garantiu estar tranquilo. "Estou super tranquilo, o trabalho vem sendo bem feito, estamos indo para a terceira final com chances de ser campeões, e depois também de passar na Copa do Brasil", comentou depois da derrota para o Peixe, na Vila Belmiro.

Campeão carioca de 2018 pelo Botafogo, Valentim chegou ao Vasco em agosto para tentar livrar o time da zona de rebaixamento. O técnico cumpriu a missão, apesar das dificuldades, e, de lá para cá, já comandou o time em 43 partidas, com 19 vitórias, 12 empates e 12 derrotas. Domingo, contra o Flamengo, é tudo ou nada. "Eu falei para os jogadores que para buscarmos o título teríamos que ser muito melhores do que mostramos na primeira partida. É uma boa vantagem do Flamengo, a gente não pode negar", admitiu Alberto Valentim.

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