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Sofrendo com pressão, Sá Pinto ganha moral no Vasco após defender grupo em invasão

Integrantes de uma torcida organizada invadiram o CT e o treinador interviu

Pinto conversa com membros de organizadas
Pinto conversa com membros de organizadas -
Rio - Vivendo uma fase turbulenta no Vasco e com aproveitamento de apenas 30,5%, Ricardo Sá Pinto está sofrendo grande pressão. Grande parte da torcida e alguns conselheiros do clube já estão pedindo a demissão do treinador. Entretanto, internamente com o elenco, apesar de alguns atritos, o prestígio do português subiu depois do episódio de invasão de uma organizada no CT Cruzmaltino, na última quinta-feira.
Por ter tomado frente nas conversas com os manifestantes cara a cara, proteger os atletas e até defendê-los de acusações de "corpo mole", Sá Pinto foi visto como líder. A atitude de liderança e de não deixar o grupo "na mão" diante dos torcedores, foi bem vista pelo elenco.
O presidente do Vasco, Alexandre Campello, tem resistido a pressão em relação aos pedidos de demissão e tem dado voto de confiança ao treinador. O mandatário considerou a série de desfalques no elenco por conta da Covid-19 e falta de tempo para treinar, que está compensada na semana livre o treinador teve agora.
A dívida que a rescisão contratual pode causar também é um ponto que pesa muito, fora o fato que seria muito complicado achar outro técnico que enfrente a missão de tirar o time, ainda sem futuro presidente definido, da zona de rebaixamento. Campello termina seu mandato em 15 de janeiro de 2021.
No domingo, o Vasco tem um clássico contra o Fluminense, em São Januário, e um resultado negativo pode colocar novamente o treinador em posição ameaçada.