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Auxiliar diz que entende a pressão da torcida e lamenta erros do Vasco

Cruzmaltino vive situação difícil no Campeonato Brasileiro

Comemoração do gol de Carlos Eduardo, do Athletico Paranaense, marcado diante do Vasco da Gama, durante partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro 2020, realizada no Estádio Joaquim Américo Guimarães (Arena da Baixada), em Curitiba (PR), na noite desse domingo (27). 27/12/2020
Comemoração do gol de Carlos Eduardo, do Athletico Paranaense, marcado diante do Vasco da Gama, durante partida válida pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro 2020, realizada no Estádio Joaquim Américo Guimarães (Arena da Baixada), em Curitiba (PR), na noite desse domingo (27). 27/12/2020 -
Rio - Com o treinador Ricardo Sá Pinto suspenso, Rui Mota, seu auxiliar comandou o time na derrota para o Athletico-PR, na Arena da Baixada, por 3 x 0. O português apontou o erro do Cruzmaltino logo no começo da partida como principal fator que tirou a vitória do Vasco. O clube carioca vai encerrar o ano na zona de rebaixamento do Brasileirão.
Para Rui, as coisas "começaram a não correr bem" a partir do momento em que o Furacão abriu o placar. Ele lamentou que o gol marcado por Cano logo no início do segundo tempo tenha sido, bem, anulado. Ressaltou também que a história do jogo poderia ter sido alterada caso o gol tivesse sido validado.
"Foi a nossa entrada no jogo. Acabamos cometendo um erro, o Athletico aproveitou e fez 1 a 0. E pronto, as coisas começaram a não correr bem a partir daí. Conseguimos alguma reação, entramos no jogo, mas o segundo gol, obviamente, deixou a equipe um pouco fragilizada. Se tivéssemos a sorte de o gol do Cano ter entrado no início do segundo tempo, certamente as coisas iam mudar, porque a equipe iria ganhar confiança. O Athletico soube aproveitar os erros que cometemos", falou.
O auxiliar garante que entende o motivo da pressão por parte da torcida vascaína, que vem pedindo a demissão da comissão técnica, mas afirmou que o trabalho está sendo voltado para conquistar resultados positivos no curto prazo.
"É normal [pressão]. Quando a equipe não ganha, nós somos os primeiros responsáveis. Hoje, obviamente, juntamente com todos torcedores, estamos muito tristes. Os jogadores também estão. Sentimos muito. Trabalhamos todos os dias para melhorar e, hoje, as coisas não foram bem. Temos de aceitar que as coisas não foram bem, trabalhar, e continuar a cada dia para ser melhor. É isso que vamos fazer. Vamos estar nessa luta sempre", disse.
Quando questionado sobre a falta de oportunidades de gol criadas, o auxiliar lembrou os gols anulados, mas admitiu que o time precisa apresentar melhoras em diversos setores:
"Trabalhamos antes do jogo de forma organizada, preocupada em melhorar em todos os setores. Não é verdade que não criamos, tivemos duas situações de gols que foram anuladas. No jogo passado [vitória por 1 a 0 sobre o Santos] também criamos oportunidades suficientes de ampliar mais o resultado. Hoje não fomos felizes. Volto a dizer, se fizéssemos o gol com Cano logo no início do segundo tempo, o jogo seria outro. Mas isso é um fator que trabalhamos e vamos continuar a trabalhar. Temos de melhorar. Temos que seguir trabalhando para estarmos cada vez mais fortes nos próximos jogos".