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Vasco tem pedido negado pela Justiça e parcelamento do Ato Trabalhista segue suspenso

Apesar disso, o Cruzmaltino não precisará efetuar de forma imediata o pagamento

Jorge Salgado
Jorge Salgado -
Rio - O Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1) não acatou o pedido do Vasco para que o Ato Trabalhista pudesse ser pago novamente em parcelas. No entanto, ainda não foi analisado um pedido de efeito suspensivo, por isso, por ora, o Cruzmaltino fica livre de pagar os R$ 8 milhões cobrados. As informações são do portal "globoesporte.com".
Em dezembro de 2020, por meio de uma decisão da da desembargadora corregedora regional Mery Bucker Caminha, da Coordenadoria de Apoio à Execução do TRT-1, foi anulado o sobrestamento concedido ao Vasco referente às parcelas de abril, maio, junho e julho. A presidência do TRT-1 havia concedido ao clube no começo do ano, após o Cruzmaltino alegar queda queda na arrecadação provocada pela paralisação do futebol por conta da pandemia.

Na ocasião, a desembargadora corregedora deu 15 dias para o Vasco pagar os R$ 8 milhões sob risco de exclusão do programa. O Cruzmaltino fez um acordo em que pagava R$ 2 milhões por mês para centralizar e limitar as cobranças trabalhistas na Justiça e, com isso, organizar pagamentos de indenizações e evitar penhoras.

Em 27 de janeiro de 2021, já com Jorge Salgado empossado, o Vasco recorreu. No dia 29, o desembargador Jorge Fernando Gonçalves da Fonte, corregedor regional do TRT/RJ, negou a reconsideração. E decidiu encaminhar ao Órgão Especial do Tribunal a análise do pedido de efeito suspensivo da cobrança (veja documento abaixo). Não há prazo para alguma definição ser divulgada.

Após ser procurado pelo portal "globoesporte.com", o Vasco se manifestou, em comunicado pela assessoria: 
"Já recorremos da decisão e o assunto está sendo tratado com a devida prioridade pelo departamento jurídico, mas não podemos nos manifestar sobre processos em andamento".