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Briga no Grupo Especial est� pra l� de acirrada!

Beija-Flor e Salgueiro se destacam na segunda noite de desfiles e entram forte na disputa pelo t�tulo com Mangueira e Mocidade. Tuiuti e Portela correm por fora

A viol�ncia que apavora moradores de comunidades carentes foi teatralizada pela Beija-Flor
A viol�ncia que apavora moradores de comunidades carentes foi teatralizada pela Beija-Flor - Severino Silva

Nos desfiles de segunda-feira, segundo dia do Grupo Especial, Salgueiro e Beija-Flor emocionaram a Marqu�s de Sapuca� e se juntaram a Mangueira e Mocidade, que desfilaram no domingo, na corrida pelo t�tulo do Carnaval carioca de 2018. A Portela tamb�m fez bela apresenta��o e, tradicional�ssima, pode beliscar o caneco. Quem pode surpreender � a Para�so do Tuiuti, que fez uma cr�tica sociopol�tica �cida ao governo Temer e arrancou aplausos.

Com o enredo "Senhoras do Ventre do Mundo", a Vermelho e Branca da Tijuca exaltou as mulheres negras com alegorias e fantasias luxuosas do carnavalesco Alex de Souza. O abre-alas, no entanto, que representou a Grande M�e �frica, estava com problemas no acabamento do pesco�o de uma girafa, que parecia ter uma rachadura, o que pode comprometer a avalia��o dos jurados.

A comiss�o de frente de H�lio Bejani encantou bastante o p�blico, trazendo cinco Yab�s, entidades que representam a fertilidade nos cultos de matrizes africanas, concedendo a dez mulheres a b�n��o da maternidade.

Uma pol�mica tomou conta das redes sociais porque integrantes da comiss�o de frente e da bateria entraram maquiados para que todos se parecessem negros. A pr�tica, adotada por atores brancos para representar negros no s�culo XIX, � considerada racista por alguns.

A rainha da bateria Viviane Ara�jo, � frente dos ritmistas fantasiados de fara�s, era outro show para as arquibancadas.

J� a Beija-Flor retomou o clima de protesto na Sapuca�, presente na primeira noite, com o enredo "Monstro � aquele que n�o sabe amar. Os filhos abandonados da p�tria que os pariu". Pol�ticos e empres�rios corruptos, com roupas e malas abarrotadas de dinheiro, m�e chorando a morte do filho e cenas de viol�ncia foram teatralizadas pela Beija-Flor. Ali�s, a escola abusou das representa��es teatrais.

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A viol�ncia que apavora moradores de comunidades carentes foi teatralizada pela Beija-Flor Severino Silva
Como de praxe, a Acad�micos do Salgueiro usou e abusou das alegorias e fantasias luxuosas daniel castelo branco

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