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Tiroteio e mortes na S�o Salvador

Traficantes entram em confronto na pra�a

A��o no Dia das Mulheres teve 1.400 homens das For�as Armadas
A��o no Dia das Mulheres teve 1.400 homens das For�as Armadas - Severino Silva

Tiroteio provocado pela disputa entre traficantes terminou com dois suspeitos mortos, um taxista ferido, e levou p�nico aos frequentadores da Pra�a S�o Salvador, em Laranjeiras, a cerca de 600 metros do Pal�cio Guanabara, sede do governo do estado. Na hora do confronto, por volta das 23h30 de quarta-feira, os bares estavam lotados com torcedores que assistiam ao jogo entre Flamengo e Boavista. Assustadas, v�rias pessoas se jogaram no ch�o para escapar dos disparos.

O taxista Alexandre Ramos, de 53 anos, que passava pelo local, foi ferido no abd�men. Socorrido por bombeiros, foi levado para o Hospital Miguel Couto. Ele passou por cirurgia e seu estado de sa�de � est�vel.

A Delegacia de Hom�cidios (DH) investiga uma disputa entre o traficante conhecido como Neymar, da comunidade do Pereir�o, em Laranjeiras, e outro conhecido como L�o Gord�o, que venderia drogas por conta pr�pria na S�o Salvador. Neymar teria decidido eliminar pessoalmente o rival. Ele teria contado com a ajuda de bandidos do Morro Azul.

Os bandidos chegaram num Fox prata. L�o Gord�o tentou fugir, mas foi morto na Rua Senador Correia. Neymar foi atingido por disparos feitos de dentro de um dos bares da pra�a, tentou fugir e foi atropelado antes de morrer.

"Tudo indica que os suspeitos foram para matar uma v�tima espec�fica. Queremos saber se o segundo homem que morreu tamb�m era alvo", disse o delegado F�bio Cardoso.

Moradores se queixam de assaltos no bairro

Na manh� seguinte ao tiroteio, o medo e a apreens�o eram vis�veis entre os moradores e frequentadores da Pra�a S�o Salvador, que, cercada por bares, se tornou um reduto bo�mio da Zona Sul.

Segundo moradores, os assaltos se tornaram frequentes at� na Rua Coelho Neto, via pr�xima ao Pal�cio Guanabara. As ruas Alvares Chaves, M�rio Portela e Alice s�o consideradas as mais violentas pelos moradores. "Tem muitos roubos � luz do dia. � noite, n�o se v� ningu�m na rua", conta Homero Pe�anha, 82, que mora e tem uma barbearia no bairro.

"Ficamos com medo do que pode acontecer quando sa�mos de casa. Depois das 21h, eu e meus vizinhos n�o nos arriscamos na rua. H� um ano, se preciso sair � noite, saio de Uber", diz o professor universit�rio Wellington Amorim, de 51 anos.

O 2� BPM (Botafogo), que patrulha Laranjeiras e mais oito bairros, tem cerca de 40 policiais por turno. Das 27 viaturas que patrulhavam a �rea de atua��o do batalh�o, apenas nove continuam operando normalmente. As nove motos destinadas � ronda na regi�o est�o paradas.

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